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Prefeito de Cusco, no Peru, morre de Covid-19

Presidente Martín Vizcarra afirmou que pandemia está na 'etapa final' no país, terceiro da América Latina em número de mortos

Por Da Redação
31 ago 2020, 12h35

O prefeito da cidade turística peruana de Cusco, Ricardo Valderrama, morreu no domingo 30 vítima de Covid-19, após passar um mês internado em um hospital da cidade, anunciaram as autoridades sanitárias regionais. Ele tinha 75 anos de idade.

O político da antiga capital do império inca apresentou quadro de pneumonia por Covid-19 e foi internado. Apesar de sua idade avançada e de ter diabetes, Valderrama permaneceu estável durante toda sua internação, segundo o médico Víctor Manchego, gerente de Previdência social de Cusco.

https://twitter.com/munidelcusco/status/1300205539440427011

 

O clube cusquenho Cienciano, que joga na primeira divisão do futebol peruano, lamentou nas redes sociais a morte de Valderrama, que ocupava o cargo desde dezembro.

“O Clube Cienciano lamenta o sensível falecimento do prefeito de Cusco, doutor Ricardo Valderrama Fernández. Nossas condolências a toda a sua família”, lamentou em conta oficial no Twitter.

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Cusco, capital da região de mesmo nome no sudeste andino do Peru e a cerca de 1.100 km de Lima, abriga o patrimônio histórico de Machu Picchu.

Etapa final

O presidente peruano, Martín Vizcarra, afirmou no domingo 30 que a pandemia de Covid-19 está na “etapa final” no país.

“Estou certo de que estamos na etapa final, que pouco a pouco este tema vai ser controlado, estamos fazendo o máximo esforço como Governo”, disse Vizcarra durante visita ao recém-inaugurado hospital de campanha de Tumbes, na fronteira com o Equador.

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As afirmações de Vizcarra chamaram atenção porque o Peru, com 33 milhões de habitantes, ainda registra altas taxas de contágios, com mais de 6.000 casos diários em média.

No entanto, os contágios e óbitos diários começaram a cair nesta semana (-24% e -21% respectivamente, em relação à semana passada), segundo dados oficiais, depois de alta sustentada desde 11 de julho.

Na quarta-feira, foram registrados 150 óbitos por coronavírus no país, a cifra diária mais baixa desde 8 de junho.

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Vizcarra anunciou, ainda, uma campanha de comunicação para fomentar o cumprimento das restrições à circulação para evitar a propagação do vírus, como a proibição de ir a reuniões sociais ou familiares.

Com 645.457 casos confirmados e 28.788 mortos, o Peru é o terceiro país da América Latina em número de mortos na pandemia, depois de Brasil e México, e o segundo em contágios, atrás do Brasil.

“Estamos começando uma nova campanha que diz ‘A Covid-19 não mata sozinha, não sejamos cúmplices’, dirigida principalmente às pessoas irresponsáveis (…) em discotecas, festas de aniversário, (que) jogam futebol e organizam churrascos”, disse Vizcarra à imprensa.

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