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Presidente da Coreia do Sul declara lei marcial de emergência

Yoon Suk-yeol acusa oposição de 'atividades antiestatais', cita ameaça da Coreia do Norte e afirma que medida é necessária para 'garantir a liberdade'

Por Redação Atualizado em 3 dez 2024, 16h05 - Publicado em 3 dez 2024, 11h41

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, declarou lei marcial de emergência no país nesta terça-feira, 3, acusando a oposição de conduzir “atividades antiestatais” e citando a ameaça da Coreia do Norte. O mecanismo estabelece medidas drásticas em cenários de crise, em especial contextos de guerra, como a suspensão temporária de leis e dos direitos civis e sua substituição pelas regras e pela administração militar.

Na prática, a população fica sujeita a uma série de regras mais rígidas até que a ordem seja restabelecida, e Yoon justificou a medida como necessária para “garantir a liberdade e a segurança do povo” e “reconstruir um país livre e democrático”.

“Para proteger uma Coreia do Sul liberal das ameaças representadas pelas forças comunistas da Coreia do Norte e eliminar elementos antiestatais, declaro lei marcial de emergência”, disse Yoon em um discurso em rede nacional. “Essa é uma medida inevitável para garantir a liberdade e a segurança do povo e garantir a sustentabilidade da nação contra a agitação provocada por esses elementos subversivos e antiestatais.”

Han Dong-hoon, líder do Partido do Poder Popular, legenda conservadora à qual Yoon é afiliado, disse que “a declaração da lei marcial está errada”, acrescentando que ele ficaria “ao lado do povo” e se oporia à medida.

O Partido Democrático (centro-esquerda), membro da oposição, convocou uma reunião de emergência após o anúncio de Yoon.

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Desde que assumiu o cargo, em 2022, Yoon tem lutado para impor suas agendas contra um Parlamento controlado pela oposição. Antes do anúncio, o Partido do Poder Popular estava preso em um impasse com o Partido Democrata sobre o projeto de lei do orçamento do próximo ano.

“A Assembleia Nacional também cortou completamente os orçamentos essenciais para as operações nacionais, prevenção de crimes relacionados a drogas e segurança pública, minando as principais funções do Estado”, acrescentou o presidente. “Isso deixou nossos cidadãos em um estado de caos, com a nação se tornando um paraíso para as drogas e a segurança pública entrando em colapso.”

Yoon também tem rejeitado pedidos de investigações independentes sobre escândalos envolvendo sua esposa e altos funcionários, atraindo críticas duras de seus rivais políticos.

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