Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Presidente do Equador dissolve Assembleia Nacional e convoca eleições

Decisão se dá um dia depois de Guillermo Lasso comparecer perante a Casa para início de processo de impeachment por acusações de peculato, que ele nega

Por Da Redação
Atualizado em 17 Maio 2023, 09h48 - Publicado em 17 Maio 2023, 09h33

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, dissolveu nesta quarta-feira, 17, a Assembleia Nacional, liderada pela oposição, e convocou novas eleições presidenciais e legislativas.

A decisão se dá um dia depois de o mandatário comparecer perante a Casa para o início de seu processo de impeachment por acusações de peculato, que ele nega.

A cláusula constitucional invocada por Lasso, conhecida como “muerte cruzada” (morte mútua), dá o poder de dissolução da Assembleia, mas também obriga que novas eleições gerais sejam feitas dentro de seis meses. Com a medida, introduzida em 2008 e nunca antes usada, o presidente tem o poder de governar por decreto.

Sob a lei, a ferramenta pode ser usada em apenas três casos, sendo eles se o Legislativo obstruir o governo, assumir funções que não lhe são correspondentes ou em caso de grave crise política e comoção interna. Em decreto publicado nesta quarta-feira, Lasso cita a crise política como motivo para a decisão.

Continua após a publicidade

Equatorianos: esta é a melhor decisão para dar uma solução constitucional à crise política e comoção interna que o Equador está enfrentando e devolver ao povo equatoriano o poder de decidir seu futuro nas próximas eleições”, escreveu em publicação nas redes sociais. 

Há uma semana, o Congresso equatoriano autorizou a abertura de um processo de impeachment contra o presidente, conseguindo 88 votos entre os 166 membros presentes. O processo de impeachment ocorria em um momento de pouca aceitação popular do presidente e da Assembleia Nacional. Em ambos os casos, a popularidade não chega nem a 20%. Além disso, o país sofre com a segurança em baixa enquanto uma onda de crimes conduzida por gangues, que formaram alianças com cartéis mexicanos, atinge as principais cidades.

O presidente é acusado de ter conhecimento de um esquema de peculato envolvendo contratos entre uma empresa estatal de transporte de petróleo, a Flopec, e a empresa petroleira Amazonas Tanker Pool. Opositores de Lasso afirmam que ele não fez nada para impedir o funcionamento do esquema.

Durante fase de provas do processo de impeachment no Legislativo, a defesa de Lasso conseguiu demonstrar que o contrato que a empresa pública mantém com a privada foi assinado antes de Lasso assumir a Presidência. Apesar disso, a oposição ao presidente sustenta que ele cometeu peculato ao nomear o ex-funcionário Hernán Luque como coordenador de empresas públicas e ao não rescindir o contrato com a Amazonas Tanker e permitir sua renovação, apesar de graves indícios de corrupção.

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.