Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Presidente do Líbano convida manifestantes a negociar

Michel Aoun também defendeu o pacote de reformas políticas proposto pelo parlamento libanês no início da semana

Por Da Redação
Atualizado em 24 out 2019, 14h05 - Publicado em 24 out 2019, 14h02
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Em sua primeira aparição desde o início dos protestos no Líbano há uma semana, o presidente Michel Aoun pediu calma aos manifestantes e os convidou a discutir as crises política e econômica no país nesta quinta-feira, 24. O principal obstáculo a esse convite está no fato de não haver lideranças claras nos protestos, convocados pelas redes sociais, como tem ocorrido em Hong Kong e no Chile. 

    “Minha chamada aos manifestantes: estou pronto para encontrar seus representantes para ouvir suas demandas específicas. Vocês ouvirão de nós sobre nossos medos sobre o colapso financeiro”, disse Aoun, em tom conciliador. 

    Esta quinta-feira, 24, é o oitavo dia seguido de protestos contra o governo liderado por Aoun (cristão) e pelo primeiro-ministro Saad Hariri (muçulmano). Como reportou a emissora Al Jazeera, grandes multidões se mobilizaram em Tripoli – não se confundir com a capital da Líbia -, a segunda maior cidade do Líbano. 

    Tradicionalmente um bastião eleitoral de Hariri, Tripoli e a maior parte do país não se satisfezem com o pacote de reformas política apresentadas pelo premiê na segunda-feira 21. As medidas envolvem o corte dos salários dos políticos em 50%, foi defendido pelo presidente Aoun nesta quinta-feira. “É o primeiro passo para salvar o Líbano e remover o espectro de colapso econômico e financeiro”, disse.

    A dívida do país árabe é uma das maiores no mundo, superior a 150% do Produto Interno Bruto (PIB), e o desemprego varia entre 35% e 40%, relata a emissora americana NBC. O Líbano está entre os 40 piores do ranking de 175 países avaliados pelo Índice de Percepção da Corrupção, da organização não-governamental Transparency International. O estopim das manifestações foi a já descartada taxação do governo sobre as chamadas de voz pelo aplicativo de mensagens Whatsapp. Outras medidas de elevação da carga tributária e de corte gastos públicos irritaram a população.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.