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Presidente do México diz que ‘não vai acontecer’ intervenção militar dos EUA em seu país

Declaração de Claudia Sheinbaum veio após reportagem da NBC News sobre planos de Washington para enviar soldados e CIA para combater narcotráfico

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 nov 2025, 16h03 - Publicado em 4 nov 2025, 15h18

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou nesta terça-feira, 4, que não há risco de intervenção dos Estados Unidos em seu país, garantindo que militares americanos não entrarão em território mexicano. “Isso não vai acontecer”, sublinhou ela em uma conversa com repórteres.

O comentário veio depois de ela ser questionada pela imprensa sobre uma reportagem da emissora americana NBC News, publicada na segunda 3, que afirmou que Washington já havia dado o pontapé inicial a um planejamento para uma nova missão de combate às drogas dentro do México, incluindo o envio de tropas e agentes de inteligência ao país, em meio à escalada de tensões com a Venezuela de Nicolás Maduro.

“Não temos nenhum relatório de que isso vá acontecer. E, além disso, não concordamos”, disse Sheinbaum.

Operação detalhada

De acordo com reportagem da NBC News, o governo de Donald Trump iniciou um planejamento detalhado para operações militares e de inteligência em solo mexicano para perseguir cartéis de drogas, ampliando o que o próprio presidente descreveu como um “conflito armado” contra organizações de narcotráfico.

 

Embora o treinamento inicial de tropas do Comando de Operações Especiais Conjuntas e de agentes da CIA já tenha começado, uma implementação efetiva dos planos ainda não é iminente, afirmou a emissora, com base em fontes com conhecimento do assunto. A NBC enfatizou que o objetivo da ação não seria desestabilizar o México, mas atingir diretamente laboratórios de drogas e líderes de cartéis, incluindo ataques com drones. Caso autorizadas, as missões operariam sob o chamado Título 50, que garante respaldo legal para operações secretas de inteligência.

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Sem confirmar a informação, o governo americano afirmou em comunicado à NBC que a administração está “comprometida em adotar uma abordagem integral para enfrentar as ameaças que os cartéis representam aos cidadãos dos EUA”.

Guerra às drogas 2.0

Trump classificou cartéis mexicanos e de outros países como organizações terroristas estrangeiras e vem conduzindo uma série de ataques a embarcações suspeitas de contrabandear drogas, principalmente no Caribe e no Pacífico Ocidental, perto dos litorais da Venezuela e da Colômbia. O governo americano descreve os cartéis como “grupos armados não estatais” cujas ações “constituem um ataque armado contra os Estados Unidos” e que o país está envolvido em um “conflito armado não internacional”.

 

O presidente considera o tráfico de drogas por gangues mexicanas, venezuelanas e de outros países uma ameaça à segurança nacional. Segundo ele, os métodos tradicionais de aplicação da lei (apreensão de narcóticos na fronteira, em aeroportos e no mar, além de investigações contra chefes de cartéis e seu financiamento) não têm sido suficientes para conter o problema, que mata dezenas de milhares de americanos todos os anos.

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Desde setembro, a administração Trump vem conduzindo uma campanha militar contra embarcações suspeitas de contrabando em águas próximas à Venezuela. O Pentágono informou que 64 pessoas, incluindo membros do cartel Tren de Aragua, foram mortas em 16 ataques a barcos no Caribe e no Pacífico. As autoridades não divulgaram nomes ou outros detalhes das vítimas, nem apresentaram provas que sustentem suas alegações sobre os barcos, passageiros ou cargas.

Trump afirma que as operações servem como uma mensagem aos cartéis: quem tentar contrabandear drogas para os EUA enfrentará punição letal. A campanha inclui ainda pressão política direta sobre o presidente Nicolás Maduro, acusado pelo presidente de integrar um cartel de drogas. O governo americano oferece recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à prisão do líder venezuelano.

As investidas foram condenadas em países da região e por uma série de juristas, em meio a preocupações de que as ações estejam em violação do direito internacional.

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