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Presidente do Peru diz que Odebrecht deve deixar o país

A construtora já havia sido expulsa da Colômbia, onde também pagou subornos em troca de licitações de obras públicas

Por Da redação
Atualizado em 24 jan 2017, 22h15 - Publicado em 24 jan 2017, 22h06
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  • Odebrecht
    Odebrecht (Rivaldo Gomes/Folhapress)

    O presidente do Peru, Pedro Paulo Kuczynski, disse que a Odebrecht deve vender todos os seus projetos e deixar o país, depois de admitir o pagamento de subornos durante três governos, de 2005 a 2014, que somam 29 milhões de dólares (91 milhões de reais).

    “Alguns dos projetos da empresa são muito bons em fornecimento de eletricidade, rodovias e outros”, disse Kuczynski à emissora RPP. “Lamentavelmente, eles estão contaminados pela corrupção. A Odebrecht tem que ir embora, acabou”, declarou o mandatário.

    Com a afirmação do presidente, o governo peruano se junta ao da Colômbia, que disse na semana passada que também pretende expulsar a Odebrecht do país. A construtora terá que chegar a um acordo com o Ministério Público do Peru, que está investigando os casos de subornos das empresas brasileiras que operam no país, informou Kuczynski.

    O líder peruano disse ainda que considerou “muito baixo” os 30 milhões de soles (aproximadamente 31,7 milhões de reais) que a empresa adiantou ao Peru pela devolução dos ganhos ilícitos obtidos. Nos Estados Unidos, onde houve poucas obras, a Odebrecht terá de pagar 2,5 bilhões de dólares (9,1 bilhões de reais) como multa. “O grande país onde havia toda a construção, além do Brasil, era o Peru, e nossa multinha é de 30 milhões de soles, uns 10 milhões de dólares? Que vergonha”, acrescentou Kuczynski.

    Em comunicado divulgado nesta terça-feira, a Odebrecht pediu “profundas desculpas” à sociedade e aos trabalhadores, entre eles os peruanos,”pelos graves erros cometidos por ex-dirigentes”. A nota ressalta que a empresa está fazendo “todo o possível” para esclarecer os fatos, “fazendo que a justiça chegue a todos os envolvidos, permitindo também o pagamento da justa reparação ao Estado”.

    (Com AFP e Estadão Conteúdo)

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