Suspeito de matar Charlie Kirk ‘não confessa’ e ‘não está colaborando’, diz governador
Tyler Robinson, de 22 anos, foi preso na sexta-feira e deve ser formalmente indiciado no início da semana pelo assassinato de apoiador de Trump
Sob custódia das autoridades desde a sexta-feira, 12, Tyler Robinson, o suspeito de matar o ativista de extrema-direita Charlie Kirk, nos Estados Unidos, não está colaborando com as investigações, de acordo com o governador de Utah, o republicano Spencer Cox, que tem sido um dos principais porta-vozes a respeito dos trabalhos em torno do caso no estado.
“Ele não confessou às autoridades. Ele não está colaborando. Mas as pessoas do entorno dele estão, e isso é muito importante”, disse Cox em uma entrevista neste domingo, 14, ao canal americano de notícias ABC News.
Kirk, um forte apoiador do presidente Donald Trump, morreu na quarta-feira, 10, após ser baleado no pescoço enquanto discursava em um evento Universidede do Vale de Utah, na cidade de Orem. O suspeito, Tyler Robinson, de 22 anos, foi preso pela polícia na sexta após ter sido denunciado por parentes e colegas. Robinson deve ser formalmente indiciado na terça-feira, de acordo com o governador do estado.
As investigações ainda tentam esclarecer quais foram as razões que levaram ao assassinato. Em outras declarações, Cox já havia dito que o suspeito fez uso intensivo da internet e também de jogos online. “Amigos dele confirmaram que há uma forte presença da cultura da ‘dark web’, do Reddit e de todos esses lugares obscuros da rede, em que essa pessoa estava indo longe”, disse Cox em uma entrevista recente a outro canal de TV americano, a NBC.