Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Pressionados por budistas, ministros muçulmanos renunciam no Sri Lanka

O líder do partido que representa a minoria islâmica no país deu um mês para o fim das investigações; até lá, a legenda ficará de fora do governo

Por Da Redação
3 jun 2019, 19h07
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Todos os nove ministros muçulmanos do Sri Lanka pediram demissão de seus cargos nesta segunda-feira, 3. Dois governadores tomaram a mesma decisão, segundo a rede de televisão Al Jazeera. Os políticos acusam o governo de não garantir a segurança da minoria muçulmana no país, que teme represálias pelos atentados suicidas que mataram mais de 250 pessoas na Páscoa.

    Na manhã desta segunda-feira (horário local), milhares de manifestantes foram às ruas na cidade Kandy, que fica a 115 quilômetros de Colombo, para endossar a pressão contra os políticos muçulmanos. A autoria do atentado, porém, foi assumida pelo Estado Islâmico, grupo extremista refutado pela grande maioria dos muçulmanos.

    A decisão veio após monges budistas radicais colocarem um prazo para que o governo do Sri Lanka demitisse dois governadores e um ministro muçulmano sob acusação de que eles estariam envolvidos no atentado.

    Entre os monges budistas que convocaram os protestos está Galagoda Aththe Gnanasara Thero, que foi preso e acusado de incitar crimes de ódio contra a comunidade islâmica. Ele foi solto no mês passado, beneficiado por um indulto presidencial.

    Temendo que a situação piore, Rauff Hakeem, líder do partido Congresso Muçulmano do Sri Lanka e ex-ministro do Planejamento, disse à Al Jazeera estar disposto a renunciar em favor da segurança da  comunidade muçulmana.

    Continua após a publicidade

    À imprensa, Hakeem disse que todos os que representam a minoria islâmica no país renunciarão aos ministérios e que a comunidade estava pagando um preço muito alto pelos crimes de alguns indivíduos, mesmo que colabore com as investigações.

    A sigla continuará atuando no parlamento e apoiando o governo, mas deu um prazo de um mês para a conclusão das investigações. “Até lá, nós não vamos fazer parte do governo”, afirmou Hakeem.

    Três semanas atrás, budistas radicais foram acusados de atacar casas e muçulmanos, destruindo suas propriedades e matando ao menos uma pessoa em represália ao atentado na Páscoa.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.