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Primeiro caso de Ebola em área urbana é confirmado no Congo

O caso confirmado em Mbandaka, cidade com mais de 300 mil habitantes, aumenta o risco de contaminação e coloca o surto em uma nova fase

Por Da Redação
Atualizado em 17 Maio 2018, 15h51 - Publicado em 17 Maio 2018, 11h45

O surto de Ebola na República Democrática do Congo (RDC) entrou em uma nova fase depois da confirmação de um caso em área urbana, informou o ministro da Saúde, Oly Ilunga Kalenga. Até o momento, os casos haviam sido registrados apenas em áreas rurais, onde o controle da contaminação é considerado mais fácil.

“Com a confirmação de um caso positivo de #Ebola em Mbandaka, estamos avançando para uma nova fase da epidemia e estamos colocando todos os meios em vigor para uma resposta rápida e eficaz”, afirmou o ministro pelo Twitter.

https://twitter.com/OlyIlunga/status/996858410011373568

Mbandaka é uma cidade localizada a noroeste do país, às margens do Rio Congo. Ela está muito próxima da Província de Equateur, com mais de 1 milhão de habitantes, gerando preocupação de que a doença se espalhe para uma área densamente povoada. Além disso, a cidade é próxima das fronteiras com a República do Congo e a República Centro Africana.

Já foram confirmados 44 casos de contaminação por Ebola, nesta nova epidemia, e 23 pessoas já morreram na RDC. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 393 pessoas identificadas como os contatos de pacientes com Ebola estão sendo monitoradas.

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O Ebola é uma doença que causa hemorragias internas e é fatal em 50% dos casos. Até o momento, todos os casos foram registrados na zona rural de Bikoro, a 150 quilômetros de Mbandaka, onde é mais simples a criação de zonas de isolamento. A chegada da doença à cidade preocupa devido à facilidade de contaminação.

O vírus do Ebola se espalha por meio de contato com fluídos ou compartilhamento de objetos com pessoas contaminadas. A proximidade da cidade com o rio e seu uso como rota de transporte agravam a situação. Outra preocupação é de que o vírus chegue aos países vizinhos.

“Este é um desenvolvimento preocupante, mas agora temos ferramentas melhores do que nunca para combater o Ebola”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS à rede de televisão americana CNN. “A OMS e nossos parceiros estão tomando medidas decisivas para impedir a disseminação do vírus”.

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A OMS recebeu autorização do governo congolês para importar e aplicar uma vacina experimental. As 4.000 primeiras doses foram enviadas para o país na quarta-feira (16). Mais uma carga de 4.000 doses deve chegar à RDC dentro de alguns dias, informou o porta-voz do órgão Tarik Jasarevic.

A vacina, desenvolvida pela Merck, ainda não está licenciada, mas se provou efetiva durante testes limitados no oeste da África durante o maior surto já registrado de Ebola, que matou 11.300 pessoas no Guiné, Libéria e Serra Leoa entre 2014 e 2016.

(Com Reuters)

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