A princesa da Holanda, Catharina-Amalia, teve que voltar ao palácio em Haia, cidade ao oeste do país, nesta sexta-feira, 14, devido à preocupação que possa ser alvo de criminosos. No mês passado, vários meios de comunicação holandeses relataram que a princesa estava sob segurança reforçada devido a temores de que gangues pudessem tentar sequestrá-la ou atacá-la.
A herdeira do trono holandês começou a estudar na Universidade de Amsterdã no mês passado e se mudou para um apartamento na cidade, mas o casal real disse agora que as preocupações com sua segurança a forçaram a voltar para o Huis ten Bosch.
“Ela mal pode sair de casa”, disse Máxima, a rainha holandesa, durante uma visita de Estado à Suécia com seu marido, o rei Willem-Alexander, à agência de notícias holandesa ANP.
A polícia holandesa e o serviço secreto do país recusaram discutir os arranjos de segurança em torno da casa real. E o primeiro-ministro, Mark Rutte, disse na noite de quinta-feira 13 que não poderia especificar os detalhes das ameaças.
+ Coroação do Rei Charles III tem data marcada (e vai demorar)
“As consequências são muito difíceis para ela”, disse Máxima. “Não há vida estudantil para ela como os outros têm.”
A Princesa Laranja, como é conhecida pelos holandeses, começou sua graduação em política e economia no mês passado e morava em uma acomodação alugada que dividia com vários outros estudantes na capital do país antes de ter que voltar para casa.
“Esta é uma notícia terrível, para ela em primeiro lugar”, disse o premiê a repórteres. “Todos os envolvidos estão fazendo todo o possível para garantir que ela esteja segura.”