O príncipe William definiu nesta sexta-feira, 8, o último ano como o “mais difícil” de sua vida. Em viagem à África do Sul para premiação Earthshot, ele foi questionado sobre como tem lidado com os diagnósticos de câncer do rei Charles III, seu pai, e de Kate Middleton, sua esposa. O Palácio de Buckingham anunciou que os dois estavam doentes com apenas seis semanas de diferença, comunicando também os seus afastamentos temporários das funções reais.
“Foi terrível. Provavelmente foi o ano mais difícil da minha vida. Então, tentar superar todo o resto e manter tudo nos trilhos tem sido muito difícil”, disse o príncipe de Gales.
Ele afirmou também que está “muito orgulhoso” do pai e da esposa “por lidarem com tudo da forma que fizeram”, mas ponderou que “do ponto de vista pessoal e familiar, tem sido brutal”. Em entrevista à emissora britânica BBC, o autor sobre a realeza Robert Hardman pontuou que William “tem segurado a fortaleza” durante a crise de saúde na família real.
“Foi um ano infernal – lá está ele (William), por um lado, ajudando sua esposa a superar uma doença muito séria, e também é esperado que ele substitua seu pai, que está sofrendo de câncer”, acrescentou Hardman, autor do livro Charles III: New King. New Court. The Inside Story.
+ A visita do rei Charles e rainha Camilla a um centro de ‘wellness’ na Índia
De volta à ativa
Apesar de Charles ter voltado à ativa em maio deste ano, três meses após o anúncio da doença, Kate permaneceu longe dos holofotes enquanto fazia quimioterapia. Em setembro, ela informou que havia concluído o tratamento, mas só foi vista novamente em outubro. Ao que tudo indica, a princesa retomará às atividades, em maior peso, a partir deste final de semana.
Segundo o Palácio de Buckingham, a futura rainha comparecerá ao Festival da Memória no Royal Albert Hall neste sábado sábado e prestará uma visita ao memorial de guerra The Cenotaph no Domingo da Memória, data que homenageia militares britânicos que morreram em serviço.