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Professores de direito criticam procurador-geral de Trump

Nos anos 1980, Jeff Sessions foi rejeitado para o cargo de juiz federal por uma comissão do Senado após uma polêmica envolvendo piadas raciais

Por Da redação
Atualizado em 4 jan 2017, 21h24 - Publicado em 4 jan 2017, 20h53

A escolha do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para ocupar o cargo de procurador-geral desagradou uma parte considerável da comunidade jurídica. A indicação de Jeff Sessions, senador do Alabama, foi criticada em uma carta aberta assinada por 1.226 professores de direito, na terça-feira.

Os acadêmicos pedem que o Congresso, de maioria republicana, rejeite a sugestão de Trump, que será votada na próxima semana. O documento conta com o apoio de professores de Harvard, Yale, Stanford e outras 173 faculdades dos Estados Unidos, que representam 49 estados do país. No Alasca, o único de fora da lista, não há instituições de ensino jurídico.

Na carta, os professores criticam as posições do republicano enquanto senador. Conservador, Sessions é conhecido por ser fortemente contrário à legalização do aborto, além de não apoiar direitos LGBT em votações no Congresso. Os acadêmicos também citam um episódio nos anos 1980, quando ele foi rejeitado para o cargo de juiz federal por uma comissão do Senado por fazer piadas sobre o Ku Klux Klan, organização que prega a supremacia branca nos Estados Unidos.

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Na época, um ex-assessor acusou Sessions de ter dito que achava que os membros da Ku Klux Klan eram “legais, até descobrir que eles fumavam maconha”. O então advogado afirmou ter sido citado fora de contexto e negou que fosse racista.

“Nada na vida pública do senador Sessions desde 1986 nos convenceu que ele é um homem diferente do advogado de 39 anos que foi considerado racialmente insensível para ser juiz federal”, afirma a carta. O procurador-geral nos Estados Unidos é aquele que ocupa o cargo de chefe do Ministério da Justiça, mas também exerce funções equivalentes ao procurador-geral da República e ao advogado-geral da União no Brasil. Ele é indicado pelo presidente e deve ser aprovado pelo Congresso.

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