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Proibir celulares em escolas não melhorou notas no Reino Unido, aponta estudo

Pesquisadores ressaltam que mais tempo em smartphone, no entanto, está relacionado a notas mais baixas e pior qualidade de sono

Por Redação Atualizado em 5 fev 2025, 11h05 - Publicado em 5 fev 2025, 11h04

Proibir o uso de celulares nas escolas não melhorou as notas ou a saúde mental de alunos analisados em um novo estudo da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, publicado nesta terça-feira, 4, no periódico Regional Health Europe, da Lancet. 

No primeiro estudo desse tipo, os pesquisadores da universidade britânica concluíram que as tentativas de restringir o uso do telefone na escola não reduziram o tempo total que as crianças passam em seus smartphones ao longo do dia e, por isso, não tinham um impacto positivo na saúde mental dos alunos. 

“Não há evidências que sustentem que as políticas restritivas de telefonia escolar, em suas formas atuais, tenham um efeito benéfico na saúde mental e no bem-estar dos adolescentes ou em resultados relacionados”, concluiu o estudo. 

As proibições reduziram o uso de smartphones e redes sociais em apenas 40 minutos e 30 minutos por dia, respectivamente, já que os alunos que enfrentavam as restrições compensavam a diferença em casa.

O estudo, no entanto, também concluiu que passar mais tempo no celular e nas redes sociais em geral estava relacionado a notas mais baixas, pior qualidade de sono, comportamento inadequado em sala de aula e menos atividade física. 

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Segundo Victoria Goodyear, principal autora do estudo, as descobertas não são uma propaganda “contra” a proibição de smartphones nas escolas, mas indicam “que essas proibições, isoladamente, não são suficientes para lidar com os impactos negativos”, disse à emissora BBC. 

Segundo ela, o “foco” agora precisa ser reduzir o tempo que os alunos passam em seus celulares. “Precisamos fazer mais do que apenas proibir celulares nas escolas”, completou. 

A pesquisa da Universidade de Birmingham comparou 1.227 estudantes de 30 escolas diferentes na Inglaterra por mais de 12 meses.

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Proibição no Brasil e no mundo

A utilização de celulares nas escolas é alvo de debates e restrições em diversos países. De acordo com as Nações Unidas, cerca de 25% das nações do mundo já possuem leis que proíbem o uso dos aparelhos eletrônicos no ambiente escolar.

A França foi pioneira na proibição do uso de smartphones nas escolas para alunos com menos de 15 anos, implementando regras em 2018. A medida é válida inclusive durante os intervalos, com exceção para alunos com deficiência que necessitem do aparelho.

No Brasil, o presidente Luís Inácio Lula da Silva sancionou a lei 15.100/25, que proíbe o uso do celular nas escolas brasileiras, em janeiro. A nova regra, que já está em vigor, proíbe o uso de aparelhos eletrônicos pessoais, como celulares, durante aulas, recreios e intervalos em todas as etapas da educação básica (pré-escola, ensino fundamental e ensino médio).

Espanha, Grécia e Dinamarca também fazem parte do grupo que implementou a proibição dos aparelhos nas escolas.

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