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Protestos por Jerusalém deixam três mortos e centenas de feridos

Desde que Trump reconheceu Jerusalém como capital de Israel os protestos se espalharam alcançando cidades na Índia, Malásia e Japão

Por Da redação
Atualizado em 15 dez 2017, 18h48 - Publicado em 15 dez 2017, 17h24

Três palestinos morreram após serem atingidos por tiros disparados por tropas israelenses, dois deles na Faixa de Gaza e um em Ramala, na Cisjordânia, nesta sexta-feira. No total, mais de 150 pessoas ficaram feridas nos protestos convocados em rejeição à decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital israelense, informou o Ministério da Saúde palestino.

Segundo o ministério, os dois mortos da Faixa de Gaza foram alvejados nos confrontos no leste do território, quando um grupo de palestinos chegou à região fronteiriça e começou a jogar pedras e coquetéis molotov contra os soldados. Cerca de 145 pessoas ficaram feridas, e cinco delas se encontram em estado grave. De acordo com a Reuters, um desses mortos era cadeirante.

Na Cisjordânia um palestino foi morto e outros 38 ficaram feridos, cinco deles gravemente. Segundo a polícia israelense, o homem foi morto após se aproximar de um agente com um colete de explosivos e tentar agredi-lo. Mais tarde foi concluído que o colete era falso. A polícia suspeita que ele conseguiu se aproximar identificando-se como membro da imprensa.

O Exército israelense disse que cerca de 2.500 palestinos participaram de protestos na Cisjordânia, colocando fogo em pneus e jogando bombas e pedras contra soldados e contra a polícia de fronteira.

Os protestos começaram após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no último dia 6, de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel. Os aliados europeus de Washington e a Rússia também manifestaram preocupações com a decisão do presidente americano. Segundo a rede Al Jazeera, também ocorreram protestos em Mumbai, na Índia; Kuala Lumpur, na Malásia e Tóquio no Japão.

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Após o anúncio de Trump, a Organização de Cooperação Islâmica, (OIC, na sigla em inglês) reconheceu Jerusalém Oriental como capital da Palestina. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, condenou a decisão.

(Com EFE e Reuters)

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