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“Próxima semana será como o 11 de setembro”, diz chefe da Saúde nos EUA

Jerome Adams, que exerce cargo equivalente ao Ministério da Saúde, comparou impacto da Covid-19 no país aos ataques a Pearl Harbor e ao World Trade Center

Por Redação
Atualizado em 5 abr 2020, 12h42 - Publicado em 5 abr 2020, 12h38

Jerome Adams, o diretor do Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos, disse neste domingo, 05, que o novo coronavírus provocará no país, ao longo da próxima semana, um impacto semelhante ao que foi sentido com o ataque contra a base naval de Pearl Harbor, na Segunda Guerra Mundial, e com o atentado contra o World Trade Center, em 11 de setembro de 2001.

Adams exerce na administração do presidente Donald Trump um cargo equivalente ao de ministro da Saúde no Brasil. Segundo ele, é imprescindível que as pessoas adotem o isolamento social para que o sistema de saúde do país não entre em colapso.

A declaração de Adams foi dada durante uma entrevista ao canal NBC News. Ele fez a comparação após ser questionado pelo apresentador Chuck Todd sobre qual sugestão daria aos nove governadores que ainda não emitiram ordens para a população adotar o período de quarentena.

“A próxima semana será o nosso momento semelhante a Pearl Harbor. Será como se fosse o nosso 11 de setembro. Será o momento mais difícil para muitos americanos em todas as suas vidas”, afirmou Adams.

“Entendemos que todos têm de fazer a sua parte para que possamos diminuir a curva e passar para o outro lado. Creio que 90% dos americanos estão fazendo a sua parte, até mesmo nos estados onde não há decretos em vigor. Mas, se esses governadores não podem nos dar 30 dias de quarentena, então nos deem uma semana ou o que puderem para não sobrecarregarmos os nossos sistemas de saúde na próxima semana”, declarou. 

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O presidente Donald Trump já havia declarado que os Estados Unidos enfrentariam “duas semanas muito difíceis” no combate ao coronavírus. Neste sábado, 04, o país registrou mais de 300 mil casos confirmados da doença e ultrapassou a marca de 8 mil mortos. O estado de Nova York é o que foi mais afetado pela pandemia, com 4.159 óbitos registrados até este domingo.

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