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Putin diz que não vai sucumbir à pressão dos EUA e condena sanções como ‘ato hostil’

Presidente da Rússia admite, porém, que embargo pode causar 'algumas perdas' enquanto China e Índia reduzem importações de petróleo do país

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 out 2025, 08h58

O presidente da RússiaVladimir Putin, afirmou na noite de quinta-feira 23 que jamais sucumbirá à pressão dos Estados Unidos, após o governo de Donald Trump anunciar sanções contra a indústria petrolífera de seu país na tentativa de levar Moscou de volta à mesa de negociações sobre a guerra na Ucrânia. O chefe do Kremlin admitiu, porém, que o embargo pode causar prejuízo econômico, num momento em que China e Índia, dois de seus principais parceiros comerciais, sinalizam que vão reduzir as importações de petróleo russo.

(As sanções são) um ato hostil que não contribui em nada para fortalecer as relações russo-americanas, uma tentativa de pressionar a Rússia”, disse Putin à imprensa, acrescentando que esse esforço seria inútil. “Nenhum país que se preze jamais faz algo sob pressão.”

Ele também lançou alertas a Trump, de quem havia se aproximado há pouco, ganhando até uma visita aos Estados Unidos para a realização de uma cúpula.

O presidente russo sugeriu que seu homólogo americano deveria “pensar para quem seu governo realmente está trabalhando” quando recebe conselhos para aplicar sanções, já que medidas contra a indústria petrolífera na Rússia aumentaram em 5% os preços globais do petróleo. E também afirmou que haveria uma resposta “muito forte, senão avassaladora” caso seu país seja atacado com mísseis Tomahawk, que a Ucrânia deseja obter de Washington.

Baque para a economia

Embora tenha afirmado que o embargo não teria um impacto significativo sobre a Rússia, Putin reconheceu que “algumas perdas são esperadas”.

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Na quarta-feira 22, os Estados Unidos impuseram sanções à Rosneft e à Lukoil, bem como a mais de trinta de suas subsidiárias. As receitas da indústria são vitais para o financiamento da máquina de guerra do Kremlin. Washington espera, ao atingir os pilares da economia russa, o embargo pressione Putin a retornar à mesa de negociações.

As medidas contra a Rosneft e a Lukoil – que juntas respondem por pouco menos da metade das exportações de petróleo bruto da Rússia e – foram as primeiras sanções contra Moscou do segundo mandato de Trump. A União Europeia concordou, separadamente, com uma proibição gradual da importação de gás natural liquefeito russo e adicionou duas refinarias chinesas, compradoras do produto russo, à sua lista de sanções.

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A iniciativa americana impede países e empresas estrangeiras de fazer negócios com os principais produtores de petróleo da Rússia e os isolam mais fortemente do sistema financeiro internacional. Há sinais de que já esteja funcionando. A maior compradora de petróleo russo da Índia, a Reliance Industries, deu a entender que começou a se preparar para reduzir, ou até mesmo suspender temporariamente, as compras.

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“A recalibração das importações de petróleo russo está em andamento e a Reliance estará totalmente alinhada às diretrizes (do governo indiano)”, disse um porta-voz da empresa à agência de notícias Reuters.

Várias fontes também disseram à Reuters que as petrolíferas estatais chinesas suspenderam as compras de petróleo bruto russo transportado por via marítima, pelo menos a curto prazo, em meio a preocupações com a possibilidade de descumprimento das novas sanções.

O setor de petróleo e gás representa cerca de um quinto do PIB da Rússia, e uma queda repentina na demanda dos dois principais compradores russos seria um golpe devastador para as receitas do Kremlin, ao mesmo tempo em que elevaria os preços globais.

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