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Putin expulsará 755 diplomatas americanos da Rússia

Cortes são uma retaliação à nova rodada de sanções que o Congresso dos Estados Unidos aprovou contra Moscou

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 18h06 - Publicado em 30 jul 2017, 16h11
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  • O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou neste domingo que 755 diplomatas americanos deverão deixar o país, em resposta à nova rodada de sanções que os Estados Unidos devem adotar contra Moscou. Na semana passada, o Congresso dos Estados Unidos aprovou um conjunto de medidas para punir a Rússia, após as agências de inteligência americanas terem concluído que o Kremlin tentou interferir nas eleições presidenciais do ano passado.

    A lei também impede que o presidente dos EUA, Donald Trump, afrouxe as penalidades sem a aprovação do Congresso. O Irã e a Coreia do Norte também sofrerão sanções com a nova legislação. Para entrar em vigor, a lei precisa ser assinada por Trump, mas o governo já sinalizou que concorda com as medidas. Na noite de sexta-feira, a porta-voz da Casa Branca Sarah Huckabee Sanders disse que o presidente “revisou a versão final, aprova a lei e pretende assiná-la”.

    Em entrevista à rede de TV Vesti.ru, Putin declarou que a expulsão dos 755 diplomatas americanos “igualará o número de diplomatas russos nos EUA”. “Serão 455 pessoas de cada lado”, disse. O presidente russo afirmou que o país tem “diversas medidas” para responder diplomaticamente aos EUA, já que Washington tomou um passo “absolutamente improdutivo” para as relações bilaterais. “Decidi que é hora de mostrar aos EUA que não deixaremos suas medidas sem resposta”, disse Putin.

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    Alemanha e União Europeia manifestaram cautela com as sanções do Congresso americano, já que a medida, caso aprovada por Trump, pode afetar empresas europeias envolvidas na tubulação do gás natural russo. O ministro de Relações Exteriores alemão, Sigmar Gabriel, disse que Berlim não deixará de pressionar por uma abordagem conjunta em relação a penalidades contra o Kremlin. Em um comunicado, ele afirmou que seu país não aceitará “de forma alguma uma aplicação extraterritorial das sanções dos EUA contra empresas europeias”.

    (Com Estadão Conteúdo)

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