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Putin faz reunião com ex-comandante do Grupo Wagner sobre a Ucrânia

Andrei Troshev era um dos principais líderes militares do exército privado; Kremlin tenta mostrar que tem controle dos mercenários

Por Da Redação
Atualizado em 29 set 2023, 09h37 - Publicado em 29 set 2023, 09h16
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  • In this pool photograph distributed by Sputnik agency Russia's President Vladimir Putin (L) attends a meeting with Russian Deputy Defence Minister Yunus-Bek Yevkurov (2R) and chairman of the League for Protecting Interests of Veterans of Local Wars and Military Conflicts, Andrei Troshev (R) at the Kremlin in Moscow on September 28, 2023. (Photo by Mikhail Metzel / POOL / AFP)
    O presidente da Rússia, Vladimir Putin (esq.), participa de reunião com o vice-ministro da Defesa russo, Yunus-Bek Yevkurov (segundo à dir.), e o ex-comandante do Grupo Wagner, Andrei Troshev (dir.) no Kremlin, em Moscou. 29/09/2023 - (Mikhail Metzel/AFP)

    O presidente da Rússia, Vladimir Putin, se reuniu nesta quinta-feira 28 com um dos principais ex-comandantes do Grupo Wagner, o exército de mercenários que ensaiou um golpe de Estado contra o Kremlin em junho e foi desmantelado em seguida. Segundo a mídia russa, os dois discutiram a melhor forma de usar as “unidades voluntárias” na guerra da Ucrânia.

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    Imagens da reunião, que ocorreu no Kremlin, foram transmitidas na televisão estatal nesta sexta-feira, 29. Segundo o porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, Troshev – antes conhecido pelo seu nome de guerra “Sedoi”, ou “cabelos grisalhos” –, agora trabalha no Ministério da Defesa, como presidente da Liga para a Proteção dos Interesses dos Veteranos de Guerras Locais e Conflitos Militares.

    O vice-ministro da Defesa, Yunus-Bek Yevkurov, que viajou nos últimos meses para vários países onde os mercenários do Grupo Wagner operavam, também esteve presente.

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    A reunião sublinhou a tentativa do Kremlin de mostrar que o Estado agora tem controle sobre o exército privado, poucos meses após uma revolta fracassada, liderada em junho pelo chefe do grupo, Yevgeny Prigozhin. Ele morreu junto à maior parte da cúpula do Grupo Wagner em agosto, num acidente de avião.

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    Segundo a mídia russa, os dois conversaram sobre como as “unidades voluntárias” podem contribuir para a “operação militar especial” russa, como o governo chama a guerra na Ucrânia.

    “Você mesmo luta nessa unidade há mais de um ano”, disse Putin, dirigindo-se a Troshev . “Você sabe o que é, como é feito, sabe das questões que precisam ser resolvidas com antecedência para que o trabalho de combate corra da melhor maneira e com mais sucesso”.

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    Putin também disse que queria falar sobre formas de apoio social aos envolvidos nos combates.

    O destino do Grupo Wagner não está claro desde o golpe fracassado de Prigozhin, em 23 de junho, e sua morte exatos dois meses depois, em 23 de agosto, após a qual Putin ordenou que os mercenários assinassem um juramento de lealdade ao Estado russo. Prigozhin e muitos de seus homens se opuseram às condições.

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    O jornal russo Kommersant informou que, poucos dias depois do motim, Putin sugeriu que Troshev substituísse Prigozhin. Agora, a reunião entre os dois parece indicar que o que resta do Grupo Wagner será agora supervisionado por Troshev e Yevkurov.

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    O grupo mercenário ficou conhecido pela captura da cidade ucraniana de Bakhmut em maio, na batalha mais sangrenta da guerra. Depois disso, os combatentes deixaram a Ucrânia, alguns se alistando no exército regular, enquanto outros adotaram diferentes empresas militares privadas .

    A inteligência britânica informou nesta sexta-feira que centenas de ex-combatentes do Grupo Wagner já começaram a ser redistribuídos pela Ucrânia, em diversas unidades.

    Troshev, um veterano condecorado das guerras russas no Afeganistão e na Chechênia e ex-comandante da SOBR, a força de reação rápida do Ministério do Interior, é de São Petersburgo, cidade natal de Putin, e já foi fotografado em diversas ocasiões com o presidente. Ele foi premiado com a medalha mais alta da Rússia, Herói da Rússia, em 2016, pela tomada de Palmyra, na Síria, contra militantes do Estado Islâmico.

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