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Putin não vai comparecer ao funeral do papa Francisco, diz Kremlin

Pontífice fez críticas veementes à guerra na Ucrânia durante os últimos três anos, e líder russo restringiu viagens devido a mandado de prisão internacional

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 abr 2025, 09h26

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, não pretende comparecer ao funeral do papa Francisco, que acontecerá no próximo sábado, 26, no Vaticano.

“O presidente não tem planos de comparecer”, declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em entrevista coletiva diária, ao ser questionado sobre o tema por repórteres.

Críticas à guerra na Ucrânia

Ao longo dos últimos três anos, Francisco, que morreu na segunda-feira 21 aos 88 anos, criticou a guerra da Ucrânia em inúmeras ocasiões. Em dezembro de 2022, durante o primeiro ano do conflito, o pontífice chorou ao falar do sofrimento dos ucranianos, definindo o país invadido pela Rússia de martirizado.

Durante sua última mensagem a fiéis pelo mundo todo, na bênção Urbi et Orbi do Domingo de Páscoa, ele também fez um chamado para a paz no Leste Europeu.

“Que Cristo ressuscitado conceda à Ucrânia, devastada pela guerra, o seu dom pascal da paz e encoraje todas as partes envolvidas a prosseguirem os esforços para alcançar uma paz justa e duradoura”, disse no discurso, lido em voz alta pelo arcebispo Diego Ravelli.

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Mandado de prisão

Esse, porém, não deve ser o único motivo para o líder russo se ausentar da cerimônia.

Putin é alvo de um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) por supostos crimes de guerra cometidos no conflito. Embora a corte não tenha jurisdição sobre o Vaticano, que não é um signatário do Estatuto de Roma, que criou a corte, o líder russo restringiu suas viagens após as acusações.

Desde o início da guerra, ele visitou apenas países aliados, como China e Belarus. Em 2024, foi à Mongólia, sua primeira viagem a um país signatário do Estatuto de Roma durante o conflito, após a garantia de que não seria capturado.

O TPI não tem polícia própria. Assim, conta com as autoridades dos países signatários para fazer cumprir mandados de prisão internacionais.

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