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Puxada pelo Brasil, América do Sul se tornou novo epicentro da pandemia

Michael Ryan, responsável por situações de emergência da OMS, alerta contra o uso da cloroquina como tratamento, autorizado pelo governo brasileiro

Por Da Redação
Atualizado em 22 Maio 2020, 16h56 - Publicado em 22 Maio 2020, 16h48

A América do Sul se tornou um novo epicentro da pandemia de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, sendo o Brasil o país mais afetado da região, disse nesta sexta-feira, 21, Michael Ryan, responsável por situações de emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade advertiu o governo brasileiro por ter autorizado o uso da cloroquina no tratamento de pacientes.

“A América do Sul se tornou um novo epicentro da doença”, afirmou Ryan. “Também notamos que o Brasil aprovou a expansão do uso da cloroquina, mas nós atentamos ao fato de que há revisões sistemáticas feitas pela Organização Pan-americana de Saúde que dizem não haver evidência clínica para aprova o uso da cloroquina como tratamento para a Covid-19, não até os testes terem sido finalizados e obtivermos resultados claros”, disse.

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A decisão sobre o uso da cloroquina custou o cargo a dois ministros da Saúde, Luiz Mandetta e Nelson Teich, que foram contrários ao novo procedimento. Nesta sexta-feira, um estudo publicado nos Estados Unidos com testes feitos em milhares de pacientes mostrou que a droga, usada para outras doenças, resultou em  maior número de mortes entre os infectados por Covid-19.

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Atualmente, o governo brasileiro contabiliza 310.087 casos e 20.047 mortes. No mundo, a Covid-19 contaminou mais de 5 milhões e ceifou quase 336.000 vidas.

Pressão americana

Os Estados Unidos pediram à OMS nesta sexta-feira que comece a investigar imediatamente a fonte do novo coronavírus, além de sua própria reação à pandemia. O presidente americano, Donald Trump, ameaçou na segunda-feira 18 o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, de suspender permanentemente o financiamento de seu país se a organização não se comprometer com melhorias dentro de 30 dias e reconsiderar a filiação dos Estados Unidos. O alvo dos ataques de Trump à OMS é a China.

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No dia seguinte à publicação da carta de Trump, a União Europeia apresentou uma resolução na assembléia ministerial da OMS, que contou com representantes de todos os Ministérios da Saúde dos países-membros, na qual pediu uma avaliação minuciosa da entidade.

A  OMS era vista pelos países ocidentais, junto com a China, como transparente no início da pandemia, quando apenas a população chinesa sofria com o vírus. Quando a doença espalhou-se pelo mundo e causou uma das maiores recessões da história, o discurso mudou. A OMS agora é acusada de beneficiar a China em detrimento dos outros países e de não gerenciar a crise de forma efetiva, apesar de ser um órgão consultivo que não impõe nenhuma decisão aos Estados membros.

Tedros prometeu uma revisão e “responsabilização” no pós-pandemia, e em comentários à comissão, disse que a OMS trabalha sem descanso desde que o coronavírus surgiu, informando todos seus integrantes sobre sua evolução e proporcionando aconselhamento técnico.

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(Com Reuters)

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