Namorados: Assine Digital Completo por 1,99

Qual o melhor lugar para sobreviver a apocalipse nuclear, segundo estudo

Pesquisa analisou 38 países insulares em fatores como produção de alimentos, autossuficiência energética, manufatura e efeito do desastre no clima

Por Redação Atualizado em 9 fev 2023, 11h58 - Publicado em 9 fev 2023, 11h44

A Austrália, seguida pela vizinha Nova Zelândia, lidera um estudo que analisou os melhores países para se sobreviver depois de um possível apocalipse nuclear. Segundo a pesquisa, os países tem as melhores condições de iniciar o processo de repovoar a civilização humana depois de um colapso.

O estudo publicado na revista Risk Analysis comparou 38 países insulares dentro de 13 fatores que, segundo os autores, poderiam prever o sucesso de sobrevivência pós-apocalíptica. Entre os fatores estão a produção de alimentos, autossuficiência energética, manufatura e o efeito do desastre no clima.

Austrália, Nova Zelândia, Islândia, Ilhas Salomão e Vanuatu foram os destaques da pesquisa pela sua capacidade de suprir sua população depois de uma “catástrofe abrupta de redução da luz solar”, como uma guerra nuclear, a erupção de um supervulcão ou a queda de um asteroide. Entre os países, Austrália e Nova Zelândia lideram a tabela por serem ambas grandes produtoras agrícolas e se localizarem longe dos prováveis locais de precipitação nuclear do hemisfério norte.

+ Austrália autoriza uso de MDMA e psilocibina para pacientes psiquiátricos

No geral, a Austrália acabou tendo um desempenho melhor no estudo que a sua vizinha pela sua boa infraestrutura, vasto excedente de energia, alta segurança sanitária e orçamento de defesa.

“A reserva de abastecimento de alimentos da Austrália é gigantesca (…) com potencial para alimentar muitas dezenas de milhões de pessoas a mais”, diz o estudo.

Continua após a publicidade

Porém, os fortes laços militares da Austrália com os EUA e Reino Unido podem fazer do país um possível alvo de uma guerra nuclear. Nesta área, a Nova Zelândia exibiu mais vantagens  devido ao seu status de longa data livre de armas nucleares.

Além disso, todos os locais da Nova Zelândia são relativamente próximos ao oceano, o que os tornam mais resistentes a uma queda brusca na temperatura global provocada por um período de escuridão. A autossuficiência alimentar do país também é um ponto positivo visto que, mesmo em um cenário em que existe uma redução de 61% das colheitas, os neozelandeses ainda teriam o que comer.

“Temos uma economia de exportação de alimentos supereficiente que poderia alimentar os neozelandeses várias vezes apenas com as exportações”, disse um dos autores do estudo, o professor Nick Wilson, da Universidade de Otago, Wellington.

Continua após a publicidade

+ Cápsula radioativa desaparecida é encontrada na Austrália

O motivo da Nova Zelândia não ultrapassar a vizinha Austrália na tabela é a dependência do país da importação de diesel, pesticidas e máquinas necessárias para sustentar seu setor agrícola. Uma paralisação no sistema de comércio global levaria o país a um colapso social.

O estudo ainda destaca que China, Rússia e Estados Unidos teriam problemas nesse contexto hipotético e poderiam ver a produção de alimentos cair até 97%. Esses países dependeriam do desenvolvimento de novas tecnologias para a produção de alimentos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai a partir de R$ 7,48)
A partir de 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.