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Quase 90% dos alemães temem interferência nas eleições; Rússia é principal suspeita

No ranking, país é seguido por Estados Unidos, China e Europa Oriental; Maioria deseja que governo torne política digital uma das suas prioridades

Por Redação
6 fev 2025, 18h11

Quase 90% dos alemães acreditam que agentes estrangeiros tentam influenciar as eleições parlamentares do país, previstas para 23 de fevereiro, mostrou uma pesquisa da associação industrial Bitkom, divulgada nesta quinta-feira, 6. A Rússia lidera no ranking sobre quem estaria por trás das tentativas de manipulação, com 45%, sendo seguida por Estados Unidos (42%), China (26%) e Europa Oriental (8%).

A maioria (69%) apontou que a internet será uma fonte importante de informação sobre o pleito, embora acredite que conversas com amigos e familiares tenham prioridade (82%). Para 76% dos mil eleitores entrevistados, a televisão também desempenha um papel fundamental – esse meio de comunicação é particularmente influente para idosos acima de 75 anos.

Segundo a pesquisa, 80% dos entrevistados acreditam que a política digital precisa estar entre as prioridades do próximo governo. Para traçar o caminho, 71% eram favoráveis à criação de um ministério sobre o assunto, que deve ser independente.

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Crise política na Alemanha

Em dezembro, o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, dissolveu o Parlamento e marcou novas eleições para 23 de fevereiro. A dissolução do Bundestag estava prevista após parlamentares aprovarem uma moção de desconfiança do chanceler Olaf Scholz. Em discurso em Berlim, Steinmeier disse que tomou a decisão porque ficou claro após consulta com os líderes partidários que não havia acordo entre os partidos políticos da Alemanha sobre uma maioria para um novo governo no Parlamento atual.

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Scholz liderava um governo minoritário depois que sua impopular coalizão de três partidos entrou em colapso em 6 de novembro. A turbulência começou quando o chanceler, que pertence ao Partido Social-Democrata (de centro-esquerda), demitiu seu ministro das Finanças, Christian Lindner, do Partido Democrático Liberal (de centro-direita), depois de meses de disputa sobre como preencher um buraco multibilionário no orçamento nacional.

A legenda de Lindner, por sua vez, abandonou a coalizão, que também conta com o Partido Verde, deixando-a sem maioria parlamentar. O Partido Social-Democrata, o Partido Democrático Liberal e o Partido Verde governavam juntos desde 2021, a primeira coalizão de três pilares em nível federal na história da Alemanha. O atrito entre as legendas se agravou nos últimos meses devido à saúde financeira do país.

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