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Quatro em cada cinco brasileiros não concordam com tarifaço de Trump, diz pesquisa

Brasil é alvo de tarifas de 10%, como anunciou o republicano no início de abril; apenas 15% dos entrevistados apoiam a medida

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 Maio 2025, 17h08

Cerca de quatro em cinco brasileiros, ou 78%, não concordam com o tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e temem que o cerco prejudique a economia do país, mostrou uma pesquisa da Broadminded, unidade de pesquisa da Sherlock Communications, divulgada nesta quarta-feira, 14. O Brasil é alvo de tarifas de 10%, como anunciou o republicano no início de abril. Apenas 15% dos entrevistados apoiam a medida.

Em meio à jogada de Trump, 51% defendem que o Brasil procure por novos parceiros comerciais, embora 46% dos participantes acreditem que Brasília deve tentar negociar com Washington para “reduzir as tensões”. Um quarto dos entrevistados defende que o governo brasileiro deve retaliar na mesma medida.

Além disso, as políticas imigratórias do governo Trump foram alvo de críticas pelos entrevistados. Entre os entrevistas, 74% pontuaram que deportar pessoas algemadas é “inaceitável independentemente do seu status imigratório”. Ao todo, 68% deles indicaram que as decisões do republicano alimentam a sensação de que os EUA “adotam uma postura anti-latina”.

A pesquisa leva em conta a resposta anônima de 470 pessoas adultas no Brasil, por meio de um questionário online.

+ Políticas de Trump farão EUA perderem até R$ 70 bilhões com turismo, diz pesquisa

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Prejuízos aos EUA

Os Estados Unidos podem perder US$ 12,5 bilhões (cerca de R$ 70 bilhões) em lucros com viagens internacionais, revelou a Pesquisa de Impacto Econômico, divulgada pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, na sigla em inglês) nesta terça-feira, 13. Seria impacto direto das políticas duríssimas do governo de Donald Trump contra estrangeiros, que incluem deportações e a proibição de entrada de críticos do presidente, que têm criado uma sensação de insegurança.

O levantamento estima que o setor de viagens internacionais deve faturar menos de US$ 169 bilhões (R$ 953 bilhões, na cotação atual) neste ano. Pode parecer muito, mas é uma baixa perceptível em relação a 2024, quando os rendimentos somaram US$ 181 bilhões (mais de R$ 1,02 trilhão). O decréscimo de US$ 12,5 bilhões representa uma queda de 22,5% em relação ao pico de viagens, em 2019.

Os Estados Unidos são o único país entre as 184 economias analisadas pelo WTTC e pela empresa de consultoria econômica global Oxford Economics com declínio de visitantes internacionais em 2025. Enquanto os americanos aumentam as barreiras, países como a China afrouxam requisitos de visto, incentivando e atraindo turistas estrangeiros.

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