Queda da poluição por quarentena revela paisagens em cidades pelo mundo
Na Índia, no Quênia e outros países, montanhas podem ser vistas no horizonte, e seus moradores respiram ar mais limpo, algo impossível em tempos normais
Por Da Redação
Atualizado em 23 jun 2020, 16h27 - Publicado em 15 abr 2020, 13h48
As políticas de isolamento social e de quarentena incentivadas ou impostas devido à pandemia de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus,que já infectou cerca de dois milhões de pessoas no mundo e matou mais de 120.000, trouxeram resultados inesperados na paisagem de diversas cidades pelo mundo. Com a diminuição da atividade industrial e da circulação humana nas ruas, montanhas começaram a emergir no horizonte em lugares onde a poluição, até então, criava uma cortina cinza de gás carbônico.
A Índia, um dos países com maiores índices de poluição do mundo, colocou sob quarentena mais de 1,3 bilhões de pessoas. O resultado da quarentena pode ser visto no céu e nos melhores índices de qualidade do ar. Na capital Nova Delhi, apesar de ainda haver um tom cinza no céu, os moradores puderam respirar um ar mais limpo.
Já no norte do país, os moradores da cidade de Jalandhar amanheceram no dia 3 de abril com uma rara visão que antes ocorria somente após a chuva: sem esforço algum e dos telhados de suas casas, as pessoas puderam avistar a cadeia de montanhas Dhauladhar. Trata-se de uma perspectiva, em geral, contada pelos avós.
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Em Nairobi, capital do Quênia, um fotógrafo capturou a imagem do Monte Quênia de dentro da cidade, o que antes seria impossível. “De vez em quando eu vejo o Monte Quênia nas manhãs, ele quase nunca está nítido e não vale uma fotografia, mas nesta manhã ele estava vívido e bem difícil de passar despercebido”, escreveu Osman Siddiqi em sua conta no Instagram. “Esta foto é uma prova do que podemos estar perdendo com a natureza.”
Um dos países mais impactados pela Covid-19, os céus da Itália também se beneficiaram. Mas foi em Veneza, uma das cidades turísticas mais movimentadas no mundo, que a mudança foi mais aparente. Com as gondolas atracadas e a menor movimentação, as águas dos canais estão calmas e menos turvas. Golfinhos, cisnes e cardumes voltaram a circular. A Praça de São Marcos, antes lotada de pessoas, está vazia. A impressão é a de uma cidade fantasma.
Apesar de a pandemia ter trazido de volta paisagens raras devido à diminuição da poluição, o vírus deixa um rastro de destruição por onde passa. Ao todo, a doença já infectou 2.000.984 de pessoas e, delas, matou 128.071. O pior cenário continua a ser registrado nos Estados Unidos, que conta com 609.696 infectados e 26.059 mortes.
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VEJA Mercado – terça, 12 de novembro
As pistas do governo Lula sobre cortes de gastos e entrevista com André Perfeito
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta terça-feira, 12. Os integrantes do governo Lula estão dando algumas pistas sobre o famigerado pacote de cortes de gastos que chegou a terceira semana de discussão. Em conversa com jornalistas, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que vai apoiar as propostas e que existe um total alinhamento dentro do governo em relação ao assunto. Já Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, afirmou que a eficiência e o combate a fraudes em programas sociais já fizeram as despesas previstas de 175 bilhões este ano caírem para 168 bilhões — podendo chegar a 166 bilhões em 2025. O presidente Lula afirmou em entrevista à RedeTv que vai “vencer” o mercado e que “eles falam muita bobagem”. O fato é que o setor público voltou a registrar um déficit de pouco mais de 7 bilhões de reais em setembro. O clima na Faria Lima não é dos melhores. O Ibovespa ficou estagnado e o dólar subiu para os 5,76 reais. Um curioso “efeito Trump” tem interferido nos mercados. O bitcoin ultrapassou a marca dos 82 mil dólares e bateu sua nova máxima história diante impulsionado pelo apoio do presidente eleito aos ativos digitais e pela expectativa de um Congresso composto por legisladores favoráveis ao setor cripto. Já os analistas do UBS-BB cortaram as recomendações para as ações da mineradora Vale diante de um enfraquecimento nos preços do minério de ferro por causa das prováveis retaliações que a China deve sofrer dos EUA no governo Trump. Diego Gimenes entrevista o economista André Perfeito.
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