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Quem é e como vive a única irmã ainda viva do papa Francisco

María Elena Bergoglio, de 76 anos, está sob cuidados de freiras na Argentina, por problemas de saúde

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 abr 2025, 14h30

O papa Francisco, que faleceu nesta segunda-feira, 21, era o mais velho de cinco filhos.

Do quinteto, apenas uma filha ainda está viva: María Elena Bergoglio, de 76 anos, que está sob cuidados de freiras na Argentina, por problemas de saúde.

Antes que o irmão fosse a Roma para o conclave, de onde sairia eleito, os dois se despediram com um “te vejo quando voltar”.

O reencontro nunca aconteceu. Ela, que estava impossibilitada por ordens médicas de fazer longas viagens de avião, não via Francisco desde que ascendeu ao Papado, há 12 anos.

María Elena é a caçula. Seus outros irmãos mais velhos, Oscar, Marta Regina e Alberto faleceram entre 1997 e 2010. Assim como o resto do mundo, ela acompanhou o conclave de 2013 e achava que Francisco, cujo nome era Jorge Mario, não seria escolhido.

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Afinal, ele havia chegado perto anos antes, na votação que elegeu o cardeal Joseph Ratzinger, mais tarde conhecido como Bento XVI. Na ocasião, Bergoglio recebeu 40 votos, mas pediu que os seus apoiadores desistissem e apoiassem Ratzinger. Ela achou que a história se repetiria.

“Assim que ouvi ‘Jorge Mario’, congelei completamente. Nem cheguei a escutar o sobrenome nem o nome que ele havia escolhido como Papa. Comecei a chorar, inconsolavelmente”, relembrou em entrevista ao jornal argentino La Nación. 

No mesmo dia, o primogênito ligou para ela. O novo pontífice pediu que avisasse o restante da família que estava bem e que não conseguiria ligar para todos, mas que confiava nela para passar a mensagem a diante.

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Um gesto de cumplicidade fraterna. Eles também combinaram que María Elena não viajaria para Roma para a cerimônia de posse. Ela acompanhou a transmissão pela televisão, sem conter as lágrimas.

“Ele sempre foi um irmão muito companheiro, muito presente, apesar das distâncias e dos compromissos com a Igreja.

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Falamos uma vez por semana, trocamos cartas e nos organizamos para compartilhar algum almoço em família, nos quais, até pouco tempo atrás, ele mesmo cozinhava”, afirmou María em entrevista à revista Hola argentina antes do falecimento de Francisco.

+ Como foram as últimas horas do papa Francisco

Causa da morte

A causa do óbito foi um AVC ocorrido dentro do contexto de um grave problema cardiocirculatório. De acordo com o diretor da Direção de Saúde e Higiene do Estado da Cidade do Vaticano, o professor Andrea Arcangeli, um acidente vascular cerebral, coma e colapso cardiovascular irreversível provocaram a morte de Francisco.

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Também conhecido como derrame cerebral, o AVC decorre da alteração do fluxo de sangue ao cérebro. Responsável pela morte de células nervosas da região cerebral atingida, ele pode se originar de uma obstrução de vasos sanguíneos, o chamado acidente vascular isquêmico, ou de uma ruptura do vaso, conhecido por acidente vascular hemorrágico.

O físico do papa já estava debilitado pelas infecções respiratórias que haviam causado sua internação no hospital Gemelli, em Roma, por mais de trinta dias. Sucessivas crises colocaram em dúvida a possibilidade de sua recuperação – médicos informaram que consideraram interromper os tratamentos e oferecer apenas cuidado paliativo.

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