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Regime de Maduro matou 55 manifestantes desde o início de 2019

Desde terça-feira, duas pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas nas marchas favoráveis ao opositor Juan Guaidó

Por Da Redação
Atualizado em 2 Maio 2019, 11h56 - Publicado em 2 Maio 2019, 09h41
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  • Manifestantes reagem diante de um veículo militar em chamas durante confrontos com forças de segurança após uma manifestação contra o governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Ueslei Marcelino/Reuters)

    A morte de uma mulher de 27 anos nos protestos da quarta-feira 1º elevaram para 55 o total de manifestantes mortos pelas forças leais a Nicolás Maduro na Venezuela desde o início de 2019, segundo o Observatório Venezuelano de Conflitos Sociais (OVCS).

    Jurubith Rausseo García morreu durante os protestos da oposição convocados pelo autoproclamado presidente interino Juan Guaidó em Caracas. Segundo o OVCS, ela foi atingida por um disparo na cabeça durante manifestação na praça Altamira, no centro da capital.

    Na terça-feira 30, um homem de 24 anos, identificado como Samuel Enrique Méndez, morreu durante protestos no Estado de Aragua, em circunstâncias não divulgadas.

    Ao todo, de acordo com o OVCS, mais de 200 manifestantes ficaram feridos desde terça: 109 no primeiro dia e 130 no 1º de maio.

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    O governo de Maduro não divulga dados oficiais sobre feridos e detidos em confrontos. Deputada opositora, Manuela Bolívar publicou em seu Twitter que ao menos 239 pessoas foram presas por forças bolivarianas em dois dias e que 23 atos tiveram represálias violentas em diferentes pontos do país.

    Na terça-feira, Juan Guaidó afirmou contar com grande apoio de militares desertores ao regime de Maduro e declarou que tomaria o poder, dando início a uma nova onda de protestos e confrontos entre militares e apoiadores dos diferentes lados.

    O opositor convocou a população a sair às ruas todos os dias, até que a ditadura de Maduro seja deposta. Também afirmou que organizará greves escalonadas entre as diferentes categorias de trabalhadores nos próximos dias, até que “uma greve geral seja alcançada”.

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    Até agora, contudo, nenhum militar de alta patente declarou publicamente seu apoio a Guaidó. O diretor do Serviço Bolivariano de Inteligência Militar da Venezuela (Sebin), o general Manuel Cristopher Figuera, foi preso na terça após a libertação de Leopoldo López, um dos mais conhecidos líderes da oposição venezuelana.

    Figuera foi acusado pelo governo de ter jurado lealdade à oposição, mas não se pronunciou oficialmente sobre o caso antes de sua detenção.

    López estava preso desde 2014, mas foi transferido para prisão domiciliar nos últimos meses, sob o controle da Sebin. Após ser libertado, se juntou aos protestos contra o governo de Nicolás Maduro.

    Ele e sua família estão refugiados na embaixada da Espanha em Caracas. A mulher do opositor, Lilian Tintori, denunciou ontem que sua casa foi invadida e saqueada pelas forças do governo.

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