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Reino Unido demite embaixador nos EUA por ligação com Jeffrey Epstein

Posição do diplomata Peter Mandelson se tornou insustentável após divulgação de e-mails que mostravam sua relação profunda com o criminoso sexual

Por Flávio Monteiro
11 set 2025, 10h24

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, demitiu nesta quinta-feira, 11, o embaixador britânico nos Estados Unidos, Peter Mandelson, devido a seus laços com Jeffrey Epstein. A saída do “Príncipe das Trevas”, apelido que ganhou por suas habilidades políticas, acontece após a exposição de e-mails que mostravam sua proximidade com o notório predador sexual.

A pressão sobre Mandelson começou a subir após o Congresso Americano divulgar na segunda-feira, 8, um “livro de aniversário” compilado para o 50º aniversário de Epstein em 2003, onde o diplomata chama o criminoso sexual de “meu melhor amigo”.

Horas após a divulgação do material, a agência de notícias Bloomberg publicou uma série de e-mails trocados pela dupla, onde Mandelson expõe seu apoio ao pedófilo, oferecendo-se para acionar seus contatos políticos em uma tentativa de discutir a primeira condenação de Epstein em 2008, quando o infame investidor foi condenado a 13 meses de prisão após ter se declarado culpado por crimes sexuais contra menores de idade.

+ Casa Branca acusa democratas de fabricar caso contra Trump em investigação sobre Epstein

“Os e-mails mostram que a profundidade e a extensão do relacionamento de Mandelson com Epstein são materialmente diferentes do conhecido no momento de sua nomeação”, afirmou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores. “À luz disso, e ciente das vítimas dos crimes de Epstein, ele foi retirado do cargo de embaixador com efeito imediato.”

Na quarta-feira 10, Mandelson declarou estar arrependido por manter sua associação com Epstein “por mais tempo do que deveria” durante uma entrevista ao jornal britânico The Sun. “Lamento muito ter caído em suas mentiras. Eu caí e aceitei as garantias que ele havia me dado sobre seu caso criminal original na Flórida”, disse ele.

A demissão do diplomata acontece às vésperas da chegada do presidente americano, Donald Trump, a Londres, onde terá uma reunião de Estado com Starmer. Segundo a emissora britânica BBC, Mandelson serviu como “um elo fundamental” entre a Casa Branca e a Downing Street, levantando dúvidas sobre o impacto de sua saída para a relação entre os dois países.

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