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Relatora da ONU vira alvo de sanções dos EUA por ‘esforços ilegítimos’ contra Israel

Anúncio ocorre um dia após críticas de Francesca Albanese ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 jul 2025, 17h00

Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira, 9, sanções contra a relatora especial do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para os territórios palestinos, Francesca Albanese. No X, antigo Twitter, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, acusou Albanese de conduzir “esforços ilegítimos e vergonhosos para incitar o Tribunal Penal Internacional a tomar medidas contra funcionários, empresas e executivos dos Estados Unidos e de Israel”.

“A campanha de guerra política e econômica de Albanese contra os Estados Unidos e Israel não será mais tolerada. Sempre apoiaremos nossos parceiros em seu direito à autodefesa. Os Estados Unidos continuarão a tomar todas as medidas que julgarmos necessárias para responder à guerra jurídica e proteger nossa soberania e a de nossos aliados”, concluiu Rubio.

A declaração ocorre um dia após a relatora criticar os governos da Itália, França e Grécia por “forneceram espaço aéreo e passagem segura a Benjamin Netanyahu, procurado pelo TPI, a quem são obrigados a prender”, acrescentando que os cidadãos desses países “merecem saber que toda ação política que viole a ordem jurídica internacional enfraquece e coloca todos eles em perigo. E todos nós”.

Além disso, em 1 de julho, Albanese publicou um relatório que, segundo ela, mostra “como as corporações alimentaram e legitimaram a destruição da Palestina”. Na ocasião, a advogada disse que o “genocídio, ao que parece, é lucrativo” e “que não pode continuar, a responsabilização deve ser imposta”.

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Governo Trump x TPI

Em novembro, a corte emitiu mandados de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa do país Yoav Gallant, além de oficiais do Hamas. Na época, o tribunal sediado em Haia, na Holanda, disse que encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu tem responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo “fome como método de guerra” e “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.

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Com o retorno de Trump à Casa Branca, em 20 de janeiro, o TPI passou a ser alvo de sanções do governo americano. Em decreto, o republicano justificou a medida com o argumento de que a Corte promove “ações ilegítimas e infundadas” contra os EUA e “seu aliado próximo Israel”. O TPI conta com 125 membros e pode processar indivíduos por crimes de guerra, crimes contra a humanidade, genocídio e crime de agressão contra o território de Estados-membros ou por seus cidadãos. Os Estados Unidos, China, Rússia e Israel não são membros.

 

 

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