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Republicanos mantêm maioria na Câmara e terão controle de todo o Congresso nos EUA

Resultado é forte trunfo para Trump, que não terá resistência para impor sua agenda, incluindo cortes radicais de impostos e reforma das regras de imigração

Por Da Redação
13 nov 2024, 17h33
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  • O Partido Republicano manteve a maioria dos assentos na Câmara dos Deputados e terá controle de todo o Congresso, depois de já ter conquistado o Senado, de acordo com uma projeção da emissora americana CNN anunciada nesta quarta-feira, 13. O resultado é um trunfo para o presidente eleito Donald Trump, que não terá resistência para impor sua agenda, incluindo cortes radicais de impostos, aplicação rigorosa da lei de imigração e uma transformação da política interna e externa.

    Segundo a projeção, os republicanos conquistaram 218 dos 435 assentos da Câmara, conseguindo a maioria. Na eleição de terça-feira 5, eles já haviam conseguindo 52 senados, contra 48 dos democratas.

    O resultado, segundo a CNN, também deve reforçar a posição do presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson, dentro de seu partido, após um mandato em que ele enfrentou críticas entre correligionários por sua posição mais ligada ao então ex-presidente Trump. 

    As primeiras prioridades do novo governo, agora com controle total do Congresso, devem incluir a extensão dos cortes de impostos de Trump de 2017, o financiamento do muro ao longo da fronteira entre os EUA e o México, o corte de fundos não utilizados alocados pelos democratas, a eliminação do Departamento de Educação e a redução dos poderes de agências governamentais, de acordo com legisladores e assessores republicanos ouvidos pela agência de notícias Reuters.

    Líderes republicanos veem essas prioridades como um primeiro passo para garantir um crescimento econômico e de empregos, bem como um controle mais rígido sobre a imigração.

    “É hora de começar a trabalhar. Juntos, faremos a América grande novamente”, disse o líder da maioria na Câmara, Steve Scalise, no X após a eleição de Trump.

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    Mas a agenda de Trump ameaça afundar o governo dos EUA em trilhões de dólares ainda mais em dívidas à medida que seus custos de empréstimos aumentam, representando um desafio para os republicanos que há muito proclamam a necessidade de reduzir um déficit que ultrapassou US$ 1,83 trilhão no ano fiscal de 2024, com juros sobre a dívida excedendo US$ 1 trilhão pela primeira vez.

    Apesar das promessas, especialistas alegam que os planos de Trump de deportar milhões de trabalhadores imigrantes e impor tarifas enormes sobre produtos importados e exigir uma voz nas políticas de taxas de juros do Federal Reserve não acabariam com a inflação, mas a tornaria pior. 

    No mês passado, o Peterson Institute for International Economics fez uma previsão de que as propostas políticas de Trump aumentariam os preços nos dois primeiros anos de seu mandato. A análise concluiu que a inflação, que normalmente registraria 1,9% em 2026, subiria para entre 6% e 9,3% se as propostas econômicas de Trump fossem adotadas.

    Em junho, 16 economistas vencedores do Prêmio Nobel assinaram uma carta expressando estarem “profundamente preocupados” com o risco de que um segundo mandato de Trump “reviva” a inflação, que despencou desde o pico de 9,1% em 2022 e está quase de volta à meta de 2% do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano).

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