Causa do fogo que destruiu parte da igreja em abril ainda não foi determinada;
Por Da Redação
15 out 2019, 17h37
Passados seis meses do incêndio que devastou a catedral de Notre Dame de Paris, o trabalho de restauração ainda não começou, seu custo não foi estimado, e a data de reabertura da igreja a fieis e turistas não chegou a ser definida. A culpa é do atraso das obras estruturais, justificaram as autoridades responsáveis nesta terça-feira 15.
“Ainda estamos na primeira fase, de firmar (a estrutura do edifício), que está demorando mais do que planejado inicialmente”, disse o monsenhor Patrick Chauvet, principal líder religioso da administração de Notre-Dame. “Depois haverá a segunda fase, dedicada a avaliar a situação e a definir quanto a restauração custará. A terceira fase, que começará em 2021, será a da restauração em si”, completou.
O incêndio de 15 de abril causou o desabamento do teto e do pináculo do marco gótico, mas os campanários principais e as paredes externas foram salvos pelos bombeiros, além de relíquias religiosas e de obras de arte de valor inestimável. A causa do fogo que destruiu parte da igreja ainda não foi determinada.
Quando o incêndio começou, obras de manutenção estavam em andamento no pináculo da catedral, e andaimes haviam sido erguidos. As barras de metal dos andaimes derreteram no incêndio. Parte do motivo do atraso das obras, disseram autoridades, está no fato de as barras deformadas terem de ser separadas da estrutura.
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Após a tragédia, o presidente da França, Emmanuel Macron, estabeleceu um prazo de cinco anos para a reforma de Notre Dame, o que coincidiria com a realização da Olimpíada de 2024 em Paris. O ministro da Cultura, Franck Riester, disse diversas vezes entretanto que o trabalho não deve ser apressado.
(Com Reuters)
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