Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês

APURAÇÃO DAS ELEIÇÕES 2024

Continua após publicidade

Ruanda homenageia mortos de um dos maiores genocídios da história

Autoridades se uniram a aproximadamente 2 000 pessoas no estádio nacional na capital Kigali em uma vigília noturna; 800 000 pessoas foram mortas em 1994

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h50 - Publicado em 7 abr 2019, 20h40

Ruandeses se reunirão a partir deste domingo, 7, para iniciar uma comemoração solene das vidas de 800 000 Tutsi e Hutus moderados assassinados durante o genocídio ruandês, um período de três meses de execuções que ocorreu há 25 anos.

A cerimônia marca o começo da semana de eventos que homenagearão os mortos. O presidente ruandês, Paul Kagame, deve deixar uma coroa de flores no memorial Gisozi, onde mais de 250 000 pessoas estão enterradas.

Autoridades se uniram a cerca de 2 000 pessoas em uma “caminhada para recordar” na capital Kigali, saindo do Parlamento rumo ao estádio nacional de futebol, onde velas foram acesas em uma vigília noturna.

Ao menos dez chefes de Estado eram esperados, disse a jornalistas, no sábado, dia 6, a diretora de comunicação do gabinete presidencial, Stephanie Nyombayire. A governadora-geral do Canadá, Julie Payette, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, estiveram presentes.

Os 100 dias de assassinatos começaram em 6 de abril de 1994, depois que o presidente Juvenal Habyarimana e o seu equivalente de Burundi, Cyprien Ntaryamira – ambos da etnia Hutu – foram mortos quando o avião em que estavam foi alvejado sobre a capital ruandesa. Os responsáveis nunca foram identificados.

Continua após a publicidade

O ataque mobilizou soldados Hutu do governo e milícias aliadas extremistas, que orquestraram o genocídio para exterminar a minoria Tutsi.

Em vilarejos ao redor do país densamente populado, vizinhos se voltaram contra vizinhos, o que resultou em homens, mulheres e crianças golpeados à morte, queimados vivos, espancados e baleados.

Cerca de 10 mil pessoas foram mortas diariamente. Além disso, 70% da minoria Tutsi foi dizimada, e mais de 10% da população total de Ruanda, eliminada.

Continua após a publicidade

O conflito terminou em julho de 1994 quando a Frente Patriótica Ruandesa (RPF, na sigla em inglês), um movimento rebelde liderado por Tutsis comandados por Kagame, chegou de Uganda e tomou o controle do país.

A política oficial é de desencorajar fortemente qualquer conversa sobre etnia, mas a oposição diz que o controle acirrado da imprensa e da esfera política é usado para abafar divergências, algo que o governo nega.

(Com a agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

2 meses por 8,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.