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Rússia acusa Ocidente de ‘incentivar provocações com armas nucleares’

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o país tem como prioridade máxima evitar um confronto nuclear com as principais potências mundiais

Por Da Redação
2 nov 2022, 15h00
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  • (FILES) In this file grab made from a handout video footage released by the Russian Defence Ministry on April 20, 2022 shows the launching of the Sarmat intercontinental ballistic missile at Plesetsk testing field, Russia. - The number of nuclear weapons in the world is set to rise in the coming decade after 35 years of decline as global tensions flare amid Russia's war in Ukraine, researchers said on June 13, 2022. The nine nuclear powers -- Britain, China, France, India, Israel, North Korea, Pakistan, the United States and Russia -- had 12,705 nuclear warheads in early 2022, or 375 fewer than in early 2021, according to estimates by the Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI). (Photo by Handout / Russian Defence Ministry / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / Russian Defence Ministry" - NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS
    Lançamento do míssil balístico intercontinental Sarmat no campo de testes de Plesetsk, na Rússia - 20/04/2022 (Ministério de Defesa da Rússia/AFP)

    O governo da Rússia disse nesta quarta-feira, 2, que a sua prioridade no momento é evitar um confronto nuclear entre as principais potências mundiais, mas acusou o Ocidente de “encorajar provocações com armas de destruição em massa”.

    Líderes de governos ocidentais vêm dizendo constantemente que Moscou está por trás de uma intensificação da retórica nuclear desde que o país invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro, de modo a justificar um eventual ataque. Mais recentemente, o Kremlin acusou Kiev de planejar utilizar no conflito uma “bomba suja” – com resquícios radioativos – sem apresentar nenhuma prova. 

    + ‘Mundo enfrenta a década mais perigosa desde a 2ª Guerra’, diz Putin

    Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse temer que as potências nucleares declaradas estejam “à beira de um conflito armado direto” e que o Ocidente deve parar de “encorajar provocações com armas de destruição em massa, que podem levar a consequências catastróficas”.

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    “Estamos fortemente convencidos de que na atual situação complicada e turbulenta, causada por ações irresponsáveis ​​e insolentes destinadas a minar nossa segurança nacional, a tarefa mais imediata é evitar qualquer confronto militar de potências nucleares”, disse o ministério em comunicado.

    O Kremlin afirmou que apoia a declaração conjunta emitida em janeiro junto com Estados Unidos, China, Reino Unido e França, que afirma sua responsabilidade conjunta de evitar uma guerra nuclear.

    “Reafirmamos totalmente nosso compromisso com a declaração conjunta dos líderes dos cinco estados com armas nucleares sobre a prevenção de uma guerra nuclear e a prevenção de uma corrida armamentista a partir de 3 de janeiro de 2022”, completou o órgão.

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    Apesar de reforçar a narrativa pacífica, o presidente russo, Vladimir Putin, tem trazido o assunto à tona de maneira recorrente nos últimos meses e Moscou disse repetidamente que suas leis militares permitem o uso de armamento nuclear para garantir a integridade territorial da Rússia em caso de ameaça. 

    + Defesa ucraniana afasta alegações de que Putin usaria arma nuclear

    Em setembro, Putin chegou a afirmar que não estava blefando quando disse que poderia usar “todos os meios disponíveis” para defender seu país. Segundo ele, os Estados Unidos criaram um “precedente” para isso no final da Segunda Guerra Mundial, quando lançaram duas bombas atômicas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, sendo o único ataque nuclear da história. 

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    O Kremlin tem acusado frequentemente a Ucrânia de tentar adquirir armamento nuclear e usou como justificativa para a guerra o fato de que a Otan planejava usar o território ucraniano como ponte para ameaçar a Rússia, alegações negadas pela aliança e por Kiev. 

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