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Rússia alerta para confronto nuclear com Ocidente por apoio à Ucrânia

Na Conferência de Não Proliferação em Moscou, chanceler russo acusou potências nucleares ocidentais de financiarem o 'regime criminoso de Kiev'

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 13h02 - Publicado em 22 abr 2024, 13h32
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  • O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
    O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. (Aziz Karimov/Getty Images)

    O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta segunda-feira, 22, que o apoio de países ocidentais à Ucrânia, invadida por soldados russos há dois anos, colocou o mundo “à beira de um confronto militar direto entre potências nucleares”, com “consequências catastróficas”. Na Conferência de Não Proliferação em Moscou, o chanceler acusou as nações nucleares do Ocidente (Estados Unidos, França e Reino Unido) de financiar o que definiu como “regime criminoso de Kiev“.

    “Os ocidentais estão perigosamente à beira de um confronto militar direto entre potências nucleares, que está repleto de consequências catastróficas”, disse Lavrov. “É particularmente preocupante o facto de ser a ‘troika’ dos Estados nucleares ocidentais (americanos, franceses e britânicos) que está entre os principais patrocinadores do regime criminoso de Kiev, os principais iniciadores de várias medidas provocativas. Vemos sérios riscos estratégicos nisto, levando a um aumento no nível de perigo nuclear.”

    Lavrov também culpou o Ocidente por “desviar a atenção da comunidade internacional das ameaças reais no espaço sideral, para conseguir a alocação de recursos financeiros adicionais para construir as suas capacidades espaciais militares nacionais” e acrescentou que a prioridade russa “continua a ser o desenvolvimento de um instrumento internacional juridicamente vinculativo que estabeleça garantias fiáveis ​​para impedir a utilização de armas no espaço exterior”.

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    EUA x Rússia

    Desde a eclosão da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaça o emprego de armas nucleares para a “autodefesa”. Em março, após o presidente da França, Emmanuel Macron, sugerir o envio de soldados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Ucrânia, Putin alertou que o Ocidente deveria compreender que Moscou também tem “armas que podem atingir alvos no seu território”, em um embate que arriscaria a “destruição da civilização”. Dias depois, o Kremlin acusou a Casa Branca de retirar sua fala de “contexto”.

    Em meio à deterioração das relações com os Estados Unidos, a Rússia suspendeu o Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares em novembro do ano passado. Os dois países detém os maiores arsenais nucleares do mundo — juntos, são donos de 10.600 das 12.100 ogivas existentes. Eles são seguidos por China, França e Reino Unido.

    “No contexto de uma guerra híbrida total travada contra nós, não há base para o diálogo com os Estados Unidos sobre o controle de armas e a estabilidade estratégica em geral”, concluiu Lavrov.

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    + Rússia diz que auxílio dos EUA à Ucrânia ‘não muda sua vantagem no front’

    Apoio renovado

    No último sábado, 20, a Câmara dos Deputados americana aprovou uma linha de financiamento a Kiev no valor de US$ 61 bilhões, há meses travada no Congresso devido à ala linha-dura do Partido Republicano – contrária a remessas de ajuda ao exterior. O impasse fez com que as forças ucranianas ficassem sem munições, segundo o presidente do país, Volodymyr Zelensky.

    “A comunidade internacional está observando o que o Congresso faz”, afirmou a Casa Branca em comunicado na véspera à aprovação do pacote — no total, são US$ 95 bilhões em jogo, divididos de maneiras distintas entre Ucrânia, Israel, Taiwan e sanções contra o TikTok, de propriedade da chinesa ByteDance.

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    “A aprovação desta legislação enviaria uma mensagem poderosa sobre a força da liderança americana em um momento crucial. A administração insta ambas as câmaras do Congresso a enviarem rapidamente este pacote de financiamento suplementar para a mesa do presidente [do Senado]”, concluiu o texto.

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