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Rússia alerta para ‘consequências’ se mísseis dos EUA forem para a Ucrânia

Sistema de defesa aérea Patriot, capaz de atingir alvos mais distantes, deve ser enviado para a Ucrânia ainda nesta semana

Por Da Redação
15 dez 2022, 15h56
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  • A BM-21 'Grad' multiple rocket launcher fires towards Russian positions on the front line near Bakhmut, Donetsk region, on November 27, 2022, amid the Russian invasion of Ukraine. (Photo by Anatolii STEPANOV / AFP)
    Enquanto lança foguetes BM-21 Grad (foto) atinge linhas de frente da Rússia, novo sistema GLSDB pode viajar mais de 150 quilômetros. 27/11/2022 - (Anatolii Stepanov/AFP)

    O Ministério das Relações Exteriores da Rússia voltou a alertar nesta quinta-feira, 15, que o país irá enxergar como um “mais um movimento provocativo dos Estados Unidos” a doação de sistemas de defesa aérea para a Ucrânia, o que pode levar a uma resposta de Moscou. 

    De acordo com a porta-voz do órgão, Maria Zakharova, os americanos se tornaram efetivamente uma parte da guerra após relatos de que o Pentágono iria fornecer a Kiev os sistemas Patriot para ajudar a repelir bombardeios russos.

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    “Quantidades crescentes de assistência militar dos Estados Unidos, incluindo a transferência de tais armas sofisticadas, significariam um envolvimento ainda mais amplo do pessoal militar nas hostilidades e poderiam acarretar possíveis consequências”, acrescentou Zakharova em comunicado, sem especificar a quais consequências se refere.

    Na última terça-feira, 13, autoridades de Washington disseram que o governo estava prestes a enviar uma bateria do sistema de defesa aérea mais sofisticado do mundo, finalmente concordando com o apelo de Kiev por armas capazes de frear os constantes ataques à infraestrutura do país. Um anúncio oficial é esperado ainda nesta semana. 

    Operar o Patriot, no entanto, é uma tarefa que requer treinamento e o uso de até 90 soldados, motivo pelo qual o governo americano tem sido relutante, já que a confirmação da presença de seus soldados em território ucraniano pode configurar um envolvimento direto na guerra. Além disso, o sistema pode atingir alvos muito mais distantes, o que significa que o Exército ucraniano poderia utilizá-lo para realizar ataques em território.

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    Nesta semana, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, já havia dito que iria tratar o novo armamento como alvo militar legítimo, deixando claro que Moscou tentaria destruí-los mesmo com a eventual presença de soldados americanos na. 

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    Por conta disso, o governo ucraniano tem adotado uma postura de cautela em relação ao assunto. Na quarta-feira 14, vice-ministra de Defesa do país, Hanna Maliar, se esquivou da pergunta e disse que apenas o presidente, Volodymyr Zelensky, ou o ministro da Defesa, Oleksiy Reznikov, podem fazer qualquer anúncio oficial a respeito do assunto. 

    Os líderes da Casa Branca e do Pentágono defendem há tempos a ideia de fornecer um sistema de defesa aérea mais sofisticado para auxiliar a Ucrânia. Com a iminente chegada do inverno e a intensificação dos bombardeios, a questão adquiriu caráter de urgência. 

    Enquanto isso, as empresas de energia ucranianas continuam a anunciar a necessidade de realizar racionamento para impedir um colapso geral da infraestrutura energética, à medida que é esperado que a temperatura caia ainda mais já na próxima semana. 

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    De acordo com o vice-chefe do gabinete do presidente ucraniano, a cidade de Kherson ficou completamente sem energia após o último bombardeio e que duas pessoas morreram nos ataques. Ao todo, sete ucranianos morreram e 19 ficaram feridos em todo o país nos últimos dois dias.

    + Rússia diz que cessar-fogo de Natal ‘não está na agenda’

    Em Donetsk, uma das regiões separatistas no leste da Ucrânia, autoridades apoiadas pelo Kremlin disseram que a Rússia assumiu o controle de 80% da cidade de Marinka, vista pelos ucranianos como essencial para retomar a região. 

    Segundo o prefeito instalado por Moscou em Marinka, Aleksei Kulemzin, a área foi atingida pelo ataque mais massivo desde que passou a ser controlada pelos separatistas, em 2014. Ao todo, 40 mísseis atingiram a região, incluindo prédios residenciais, hospitais e um campus universitário. 

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