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Rússia defende guerra e condena Ucrânia por ‘atrocidades’

Durante reunião da ONU, chanceler russo acusou governo ucraniano 'pisotear' direitos de seus conterrâneos em Kiev

Por Da Redação
Atualizado em 22 set 2022, 16h10 - Publicado em 22 set 2022, 16h09
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  • NEW YORK, NEW YORK - SEPTEMBER 22: Russian Federation Minister for Foreign Affairs Sergey V. Lavrov speaks during the United Nations Security Council meeting at the United Nations Headquarters to discuss the conflict in Ukraine on September 22, 2022 in New York City. Yesterday, Russian President Vladimir Putin announced a "partial mobilization" of Russian citizens, calling up 300,000 Russian reservists to fight in Ukraine. Putin also stated his support for a referendum to annex Russian-occupied territory in Ukraine, as well as his willingness to use nuclear weapons to defend the territories. In a remote speech yesterday at the U.N. Ukraine President Volodymyr Zelensky called for the revocation of Russia's veto power as a permanent member of the United Nations Security Council in a remote speech yesterday at the United Nations General Assembly. (Photo by Michael M. Santiago/Getty Images)
    O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, fala durante a reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas acusou a Ucrânia ameaçar direitos de cidadãos russos na Ucrânia. 22/09/2022. (Michael M. Santiago/Getty Images)

    O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, defendeu a guerra e acusou a Ucrânia de cometer atrocidades durante Conselho de Segurança das Nações Unidas, nesta quinta-feira, 22.

    Discursando na sede das Nações Unidas, em Nova York, Lavrov acusou o governo ucraniano de criar ameaças contra a segurança de Moscou e “descaradamente pisotear” os direitos dos russos residentes na Ucrânia.

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    “Posso garantir que nunca aceitaremos isso. Tudo o que eu disse hoje simplesmente confirma que a decisão de conduzir a operação militar especial era inevitável”, disse o chanceler, justificando a invasão ao país vizinho.

    A autoridade russa também classificou os países que fornecem armas para a Ucrânia e treinam seus soldados como incentivadores do conflito, acrescentando que “o fomento intencional e coletivo desse conflito pelo Ocidente permaneceu impune”.

    Respondendo Lavrov, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, prometeu que Washington continuaria apoiando a Ucrânia para se defender.

    “A própria ordem internacional que nos reunimos aqui para defender está sendo rasgada diante de nossos olhos. Não podemos deixar o presidente Putin escapar impune”, disse Blinken ao conselho.

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    Uma autoridade do Reino Unido e outros membros das Nações Unidas também pediram que Moscou seja responsabilizada por supostas violações de direitos humanos na Ucrânia.

    “Devemos deixar claro ao presidente [Vladimir] Putin que seu ataque ao povo ucraniano deve parar, que não pode haver impunidade para aqueles que perpetram atrocidades”, disse o secretário de Relações Exteriores britânico, James Cleverly.

    Comentando as recentes ameaças do líder do Kremlin sobre ataques nucleares, o chefe da organização internacional, Antonio Guterres, disse que falar de um conflito nuclear é “totalmente inaceitável”.

    Outro assunto abordado pelo conselho foram os referendos sobre a adesão à Rússia, anunciados por governos de regiões separatistas na Ucrânia.

    “Qualquer anexação do território de um Estado por outro Estado resultante da ameaça ou uso da força é uma violação da Carta das Nações Unidas e do direito internacional”, disse Guterres.

    Os referendos estão previstos para ocorrer a partir desta sexta-feira, 23, em várias regiões majoritariamente controladas pelo Kremlin no leste e sul da Ucrânia, que compreendem cerca de 15% do território do país.

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    O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que a prioridade é retomar o diálogo sem pré-condições e que ambos os lados exerçam moderação e não aumentem as tensões.

    “A posição da China sobre a Ucrânia é clara. A soberania, a integridade territorial de todos os países devem ser respeitadas e as preocupações razoáveis ​​de segurança de todos os países devem ser levadas a sério”, disse Wang.

    Essa foi a vigésima vez que o Conselho de Segurança das Nações Unidas se reuniu este ano para discutir assuntos relacionados à guerra na Ucrânia.

    No entanto, a instituição têm enfrentado entraves para tomar ações significativas sobre o conflito porque a Rússia é um membro permanente com poder de veto no conselho, junto com os Estados Unidos, França, Reino Unido e China.

    Em um discurso remoto exibido na Assembleia Geral das Nações Unidas, na quarta-feira 21, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu que a organização revogue o poder de veto de Moscou.

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