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Rússia defende o envio de militares para apoiar Maduro

EUA alertaram : não ficarão de braços cruzados diante do 'estímulo' aos conflitos, mas os russos garantiram que respeitam a Constituição venezuelana

Por Da Redação
Atualizado em 26 mar 2019, 17h09 - Publicado em 26 mar 2019, 16h17
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  • Porta-voz do governo Putin afirmou que aviões e contingente militar enviados ao maior aeroporto da Venezuela são parte de um acordo de cooperação assinado entre os dois países há 18 anos - 10/12/2018 (Federico Parra/AFP)

    A Rússia defendeu nesta terça-feira, 26, a presença de seus militares na Venezuela, um posicionamento muito criticado pelos Estados Unidos e outros opositores do ditador chavista Nicolás Maduro.

    “A presença de especialistas russos no território da Venezuela é regulada pelo Acordo de Cooperação Técnico-Militar assinado em maio de 2001 pelos governos da Rússia e da Venezuela, que foi ratificado na época por ambos os países”, disse a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, em comunicado.

    O esclarecimento responde às questões levantadas depois que dois aviões militares russos aterrissaram no aeroporto internacional de Maiquetía, o mais importante da Venezuela, no último domingo 24.

    De acordo com o jornal El Nacional, quase uma centena de militares russos tripulava as aeronaves carregadas com 35 toneladas de material não especificado, sob o comando do general Vasilly Tonkoshkurov.

    O governo russo ainda alegou que o cumprimento do acordo de cooperação com o regime chavista independe da aprovação da Assembleia Nacional da Venezuela, comandada por Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino do país.

    “A Rússia desenvolve a cooperação com a Venezuela em estrita consonância com a Constituição desse país e em pleno respeito à legislação local. Temos a intenção de continuar construindo uma cooperação construtiva tanto com a Venezuela, que é um parceiro estratégico, como outros países da América Latina”, destacou.

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    Zakharova rebateu as críticas feitas pela Organização dos Estados Americanos (OEA), que classificou como inadmissível a chegada de tropas russas à Venezuela para apoiar o governo de Maduro.

    A porta-voz afirmou que a OEA é um órgão técnico e não tem o poder de determinar com quem um país soberano pode cooperar ou não.

    Em conversa por telefone ontem, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, alertou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, para o fato de que o governo americano não ficará de braços cruzados enquanto os russos “exacerbam” as tensões na Venezuela.

    “A inserção contínua de pessoal militar russo para apoiar o regime ilegítimo de Nicolás Maduro na Venezuela aumenta o risco do prolongamento do sofrimento do povo, que respalda de forma avassaladora o presidente interino Juan Guaidó”, disse Pompeo.

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    Lavrov respondeu que as tentativas americanas de orquestrar um golpe de Estado na Venezuela são uma “ingerência pública” e uma violação dos estatutos da Organização das Nações Unidas (ONU).

    O chanceler do governo Maduro, Jorge Arreaza, também defendeu a cooperação militar que o país mantém com a Rússia e criticou o “cinismo” dos Estados Unidos, destacando a presença de 800 bases militares americanas mantidas em territórios estrangeiros.

    “A República Bolivariana da Venezuela é irrevogavelmente livre e independente e manterá a cooperação militar com seus aliados no mundo para fortalecer os métodos de proteção do povo e dos territórios venezuelanos frente a qualquer agressão externa”, escreveu o ministro no Twitter.

     

    (Com EFE)

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