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Rússia diz que condições para paz não mudaram e reunião Putin-Trump não tem data

Declaração segue relatos de que encontro preliminar entre Marco Rubio e Sergei Lavrov havia sido adiado

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 out 2025, 21h31 - Publicado em 21 out 2025, 11h15

O governo da Rússia reforçou nesta terça-feira, 21, que suas condições para paz na Ucrânia seguem inalteradas desde a cúpula de agosto entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca. A declaração segue falas do americano de uma nova reunião, desta vez em Budapeste — algo que, segundo o Kremlin, não foi confirmado.

Após relatos na imprensa americana de um adiamento no encontro preliminar entre o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, o Kremlin confirmou que não há data ou local confirmado para a reunião entre Putin e Trump.

“Não podemos adiar algo que não foi finalizado. Nem o presidente Trump nem o presidente Putin deram datas exatas. É preciso preparação, preparação séria”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acrescentando que Moscou atualmente “não tem ideia” de quando um encontro entre os dois presidentes poderá ocorrer.

Em meio aos relatos na mídia dos EUA de que autoridades americanas acreditam que a Rússia ainda tem uma “posição maximalista”, o que dificultaria negociações em direção à paz na Ucrânia, Peskov disse ter ficado surpreso com reportagens “inescrupulosas”.

“Quero confirmar oficialmente: a Rússia não mudou sua posição em relação aos entendimentos alcançados durante a cúpula do Alasca”, disse o porta-voz a repórteres.

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As condições da Rússia para um eventual cessar-fogo giram em torno da retirada completa de tropas de Kiev das regiões que Moscou pretende anexar (cerca de 20% do território do vizinho) e o abandono das ambições ucranianas de se juntar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a principal aliança militar ocidental.

Recentemente, após relatos na imprensa de que Washington entendia que o presidente russo, Vladimir Putin, estava pronto para ceder em suas demandas territoriais, o porta-voz adjunto do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Alexei Fadeev, rejeitou quaisquer mudanças.

“A posição da Rússia permanece inalterada e foi expressa neste mesmo salão há pouco mais de um ano, em 14 de junho de 2024”, disse Fadeev, referindo-se a um discurso proferido por Putin na época no Ministério das Relações Exteriores.  Atualmente, a Rússia controla 19% da Ucrânia, incluindo toda a Crimeia, toda Luhansk, mais de 70% das regiões de Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson, e partes das regiões de Kharkiv, Sumy, Mykolaiv e Dnipropetrovsk.

Entram também no pacote de condições, segundo as agências estatais russas Tass e Interfax, a retirada completa de tropas ucranianas dos territórios desejados por Moscou, a interrupção de fornecimento de armas e inteligência do Ocidente à Ucrânia, a limitação do Exército ucraniano, tanto na quantidade de tropas quanto armas, e realização de novas eleições. Putin não reconhece Volodymyr Zelensky como líder legítimo da Ucrânia, afirmando que ele teria continuado no poder ilegalmente neste ano (eleições estavam previstas, mas não aconteceram devido ao estado de guerra).

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