Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99

Rússia e Ucrânia acusam-se por bombardeio mortal a prisão de guerra

Moscou diz que Kiev usou ataque para desencorajar rendições e a Ucrânia acusou o Kremlin de tentar encobrir torturas; 50 prisioneiros ucranianos morreram

Por Da Redação
29 jul 2022, 08h56

A Rússia e a Ucrânia se acusaram nesta sexta-feira, 29, de bombardear uma prisão na região separatista de Donetsk, no leste da Ucrânia, que supostamente matou ao menos 50 prisioneiros de guerra ucranianos que foram capturados após a queda de Mariupol em maio.

A Rússia disse que a Ucrânia usou os foguetes de longo alcance que ganhou dos Estados Unidos, os HIMARS, para atacar uma prisão em Olenivka, cidade controlada pela Rússia. Autoridades da Rússia e autoridades separatistas em Donetsk disseram que o ataque matou 53 prisioneiros de guerra ucranianos e feriu outros 75.

O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, descreveu o ataque como uma “provocação sangrenta” para desencorajar os soldados ucranianos a se renderem. Ele disse que oito guardas da prisão também foram feridos pelo bombardeio.

Os militares ucranianos negaram qualquer ataque com foguetes em Olenivka, insistindo que não estavam bombardeando áreas civis e atacando apenas alvos militares russos. Kiev acusou as forças russas de bombardear deliberadamente a prisão de Olenivka para acusar a Ucrânia de crimes de guerra e também para encobrir torturas e execuções.

O comunicado denunciou as alegações russas como parte de uma “guerra de desinformação para acusar as forças armadas ucranianas de bombardear a infraestrutura civil e a população para encobrir sua própria ação traiçoeira”.

Continua após a publicidade

Nenhuma das alegações pôde ser verificada de forma independente.

Denis Pushilin, o líder separatista em Donetsk apoiado por Moscou, disse que a prisão tem 193 detentos. Ele não especificou quantos deles são prisioneiros de guerra ucranianos.

Os soldados ucranianos foram presos após o cerco a Mariupol, na Ucrânia, onde mais de 2.400 pessoas se abrigaram na gigante siderúrgica Azovstal. A resistência do grupo se tornou um símbolo da luta ucraniana contra a invasão russa, aguentando por quase três meses antes de render-se em maio.

Muitos soldados ucranianos foram levados para prisões em áreas controladas pela Rússia, como a região de Donetsk, uma área separatista no leste da Ucrânia que é administrada por autoridades separatistas apoiadas pela Rússia. Alguns retornaram à Ucrânia como parte de trocas de prisioneiros com a Rússia. Outros estão desaparecidos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.