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Rússia emprega adolescentes e acelera produção em ‘maior fábrica de drones do mundo’

Imagens mostram centenas de equipamentos Geran-2 pretos, prontos para uso, enfileirados dentro de um gigante galpão no Tartaristão

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 jul 2025, 11h51 - Publicado em 23 jul 2025, 11h46

Descrita por seu diretor como a maior fábrica de drones de ataque no mundo, uma instalação russa chamou atenção nesta semana depois de reportagem transmitida pelo canal Zvezda, no domingo, 20, que exibiu diversos adolescentes ajudando na montagem dos equipamentos. As imagens mostram centenas de grandes drones kamikaze Geran-2 pretos, prontos para uso, enfileirados dentro de um gigante galpão no Tartaristão, a mais de mil quilômetros da fronteira com a Ucrânia.

Segundo a emissora russa, a fábrica convidou alunos para estudar em uma faculdade nas proximidades quando concluíssem o nono ano (com idades entre 14 e 15 anos), para que pudessem estudar fabricação de drones. Depois de concluir os estudos, eles trabalhariam na própria fábrica.

No vídeo, trabalhadores jovens, incluindo adolescentes, foram mostrados com os rostos borrados, usando computadores, fabricando e testando componentes individuais, ou montando drones.

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Timur Shagivaleyev, diretor-geral da fábrica, não divulgou números detalhados da produção, mas afirmou que o plano inicial era produzir “vários milhares de drones Geran-2” e que a fábrica agora produzia nove vezes mais.

Um centro de pesquisas russo ligado ao governo sugeriu no mês passado que a produção de drones na Rússia havia aumentado 16,9% em maio em comparação com o mês anterior, após o presidente Vladimir Putin ter solicitado um aumento na produção — em abril, o presidente afirmou que mais de 1,5 milhão de drones foram fabricados no ano anterior.

Guerra de drones

Tanto a Rússia quanto a Ucrânia usam drones em larga escala para localizar e atingir alvos em áreas além das linhas de frente.

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No domingo, mesmo dia em que a reportagem sobre a fábrica foi exibida, uma nova onda de drones russos atingiu a Ucrânia, enquanto ataques de Kiev inabilitaram aeroportos em Moscou. Cerca de 750 mísseis e drones da Rússia foram lançados contra o país, dos quais apenas 23 não conseguiram ser interceptados e acertaram 12 áreas, informou a Força Aérea ucraniana.

Os incidentes deste domingo fazem parte de uma nova rotina russa: intensificar ataques noturnos, especialmente contra cidades distantes da linha de frente do conflito. No início do mês, a Rússia lançou o maior ataque de drones contra a Ucrânia desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, mobilizando 728 desses dispositivos e 13 mísseis na ofensiva.

Em meio ao aumento da violência, as forças de Zelensky tentam retaliar. No fim de semana, milhares de passageiros enfrentaram longas filas e tiveram de dormir no chão após ataques ucranianos com drones de longo alcance atingirem os principais aeroportos de Moscou. A enxurrada provocou atrasos e cancelamentos de voos.

Segundo o prefeito da capital russa, Sergei Sobyanin, 49 drones foram derrubados entre a noite de sexta-feira e a manhã desta segunda-feira, sem mortos ou feridos. Interceptações também foram registradas em Kursk, Rostov, Bryansk, Kaluga, Tula e Lipetsk.

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