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Rússia expulsa exército ucraniano e diz ter retomado controle da maior cidade de Kursk

Região russa que poderia ser usada como moeda de troca começa a ficar fora de alcance para a Ucrânia; Kremlin ainda não respondeu sobre trégua

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 mar 2025, 20h49 - Publicado em 13 mar 2025, 07h55

As Forças Armadas da Rússia expulsaram o exército ucraniano da maior cidade na região russa de Kursk, território próximo à fronteira que a Ucrânia invadiu em agosto passado, afirmou o Kremlin nesta quinta-feira, 13. Enquanto isso, autoridades dos Estados Unidos aguardam a resposta de Moscou sobre a proposta de um cessar-fogo de 30 dias na guerra que Kiev já endossou.

O Ministério da Defesa russo afirmou que seus militares retomaram o controle da cidade de Sudzha, poucas horas depois que o presidente do país, Vladimir Putin, visitou seus comandantes em Kursk, e vestido de uniforme militar. A informação, porém, ainda não pôde ser verificada de forma independente. Autoridades ucranianas ainda não fizeram comentários sobre a alegação.

Falando aos comandantes na quarta-feira, Putin disse que esperava que os militares “libertassem completamente a região de Kursk do inimigo no futuro próximo”.

“É necessário pensar em criar uma zona de segurança ao longo da fronteira do Estado”, acrescentou, sinalizando que Moscou poderia tentar expandir seus ganhos territoriais capturando partes da região vizinha de Sumy, na Ucrânia. Essa ideia poderia complicar um acordo de cessar-fogo.

A Ucrânia chocou não só a Rússia, mas o mundo, em 6 de agosto do ano passado, ao penetrar em território inimigo e tomar uma área de mais de 1.000 quilômetros quadrados. Mas sua posição vem sido contestada por avanços russos e piorou drasticamente na semana passada.

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O Ministério da Defesa da Rússia relatou na quarta-feira a recaptura de mais cinco aldeias em Kursk, e o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que “a dinâmica é boa”. Um vídeo publicado por blogueiros militares russos e pela mídia estatal, verificado pela agência de notícias Reuters, mostrou soldados com uma bandeira russa em uma praça no centro de Sudzha, uma cidade perto da fronteira por onde passa uma rodovia usada pelos ucranianos como rota de suprimento.

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Valerii Zaluzhnyi, chefe das Forças Armadas da Ucrânia, negou nesta semana que seus militares estivessem cercados, mas informou que assumiram melhores posições defensivas.

Mas o Deep State, um site confiável ucraniano que mapeia as linhas de frente da guerra, atualizou seu mapa do campo de batalha para mostrar que as forças ucranianas não têm mais o controle de Sudzha. No entanto, reiterou que combates persistem nos arredores.

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Indícios de retirada

Enquanto isso, Skadovskyi Defender, um blogueiro militar ucraniano, escreveu em seu canal no aplicativo de mensagens Telegram que o Exército ucraniano “está deixando Kursk”. “Não haverá nenhum soldado ucraniano lá até sexta-feira”, afirmou, embora também tenha dito que Kiev continua a conduzir ataques pesados ​​em Sudzha. O governador de Kursk, o russo Alexander Khinshtein, declarou nesta quarta-feira que quatro civis, funcionários de uma fábrica de ração, foram mortos a nordeste da cidade.

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Em entrevista ao canal independente russo Dozhd TV, o analista militar e ativista da oposição russa Ruslan Leviev disse que a incursão ucraniana estava chegando ao fim.

“Talvez essa história acabe hoje. Talvez eles tentem manter as aldeias da fronteira por mais alguns dias. Mas, no geral, a história da cabeça de ponte de Kursk está chegando ao fim, e as tropas ucranianas estão saindo”, disse ele.

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Moeda de troca

A Ucrânia concordou, na terça-feira, com uma proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo de 30 dias na guerra, que se arrasta há mais de três anos. O Kremlin disse que precisava ser informado por Washington antes de comentar se os termos da trégua eram aceitáveis.

Esperava-se que a região de Kursk, conquistada a duras penas, pudesse figurar como moeda de troca em possíveis negociações de paz com Moscou.

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