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Rússia faz ultimato à Ucrânia e condiciona EUA ao fim da guerra

Fala de chanceler russo foi feita um dia depois que presidente Putin disse estar disposto a negociações, mas apenas sob condições impostas por Moscou

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 dez 2022, 08h47 - Publicado em 27 dez 2022, 08h37

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, acusou a Ucrânia e o Ocidente de tentarem destruir seu país e afirmou na segunda-feira, 26, que Kiev precisa aceitar as exigências de Moscou para encerrar a guerra, ou terá que assistir aos militares russos alcançá-las dentro do campo de batalha.

A fala de Lavrov, feita em meio a intensos combates no leste do país, foi feita um dia depois de o presidente russo, Vladimir Putin, dizer que está aberto a negociações, mas apenas sob as condições impostas por Moscou. Sobre a duração do regime, afirmou que “a bola agora está no campo de Washington e seu regime. Eles podem encerrar esta resistência fútil a qualquer momento”.

A fala sobre os Estados Unidos diz respeito à visita na semana passada do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Washington, quando foi anunciado mais 1,85 bilhão de dólares em assistência a Kiev, incluindo envio de sistemas de defesa aérea, o que irritou Moscou.

+ Zelensky pode ter sucesso no campo de batalha com ajuda dos EUA, diz Biden

“Não é segredo para ninguém que o objetivo estratégico dos Estados Unidos e seus aliados na Otan é derrotar a Rússia no campo de batalha como um mecanismo para enfraquecer ainda mais ou destruir nosso país”, disse Lavrov.

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“O inimigo sabe muito bem de nossas propostas para a desmilitarização e desnazificação dos territórios controlados pelo regime e a eliminação das ameaças à segurança russa, incluindo nossos novos territórios”, disse Lavrov, segundo a agência de notícias estatal TASS, citando os termos usados por Moscou para justificar a invasão, iniciada em 24 de fevereiro.

Em setembro, líderes russos declararam vitória em uma série de referendos na Ucrânia para decidir se quatro regiões ocupadas por Moscou se tornariam parte da Rússia. As votações em Luhansk, Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson foram condenadas pelas Nações Unidas e serviram de pretexto para um anúncio de anexação.

Apesar da anexação, a Rússia tem sofrido amplos reveses nas áreas, à medida que não tomou controle total. Na semana passada, Putin reconheceu que a situação nos territórios é “extremamente complicada”.

Segundo Lavrov, “há apenas uma coisa restante a ser feita: cumpri-las antes que seja tarde demais. Caso contrário, o Exército russo tomará as rédeas”.

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