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Rússia promete reação e China adverte EUA após ordem de Trump sobre testes nucleares

Na véspera, republicano informou que já havia instruído o Departamento de Guerra e disse que ordem foi motivada por 'programas de testes de outros países'

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 out 2025, 14h25 - Publicado em 30 out 2025, 10h54

A Rússia e a China reagiram nesta quinta-feira, 30, à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retomar imediatamente o teste de armas nucleares. Na véspera, o republicano informou que já havia instruído o Departamento de Guerra dos EUA, como o Departamento de Defesa foi renomeado, e disse que a ordem foi motivada por “programas de testes de outros países”, acrescentando: “Rússia está em segundo lugar, e a China é um distante terceiro, mas alcançará em até cinco anos”.

Em resposta, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, advertiu que se alguém abandonar a moratória, a Rússia agirá de acordo”. “O presidente Trump mencionou em sua declaração que outros países estão envolvidos em testes de armas nucleares. Até agora, não sabíamos que alguém estivesse realizando testes”, afirmou ele, negando que exercícios militares russos realizados ao longo da semana faziam parte de uma ofensiva nuclear.

Na quarta-feira, 29, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que Moscou testou com “enorme sucesso” o torpedo submarino Poseidon, que tem capacidade nuclear. Embora existam poucos detalhes confirmados sobre o Poseidon, nomeado em homenagem ao antigo deus grego do mar, analistas militares afirmam que trata-se, em essência, de um híbrido entre um torpedo e um drone capaz de devastar regiões costeiras ao desencadear vastas ondas oceânicas radioativas. A arma teria autonomia de 10.000 km e poderia viajar a cerca de 185 km por hora.

Por sua vez, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, salientou que o país espera que os EUA “adotem medidas concretas para preservar o sistema mundial de desarmamento e não proliferação nuclear e para manter o equilíbrio e a estabilidade estratégica mundiais”. Pequim também apelou para que Washington “respeite seriamente o compromisso de proibir testes nucleares”.

+ Após míssil e crítica dos EUA, Putin anuncia teste de novo super torpedo nuclear da Rússia

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Panorama nuclear

Rússia e EUA, juntos, possuem cerca de 90% de todas as armas nucleares. O tamanho de seus respectivos estoques militares (ou seja, ogivas utilizáveis) parece ter permanecido relativamente estável em 2024, mas ambos os países estão implementando extensos programas de modernização, que podem aumentar o tamanho e a diversidade de seus arsenais no futuro.

Segundo um relatório do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI), divulgado em junho, os Estados Unidos detém cerca de 5.328 ogivas, enquanto a Rússia é dona de 5.580. Em sequência, na lista, ficam China (500), França (290), Reino Unido (225), Índia (172), Paquistão (170), Israel (90) e Coreia do Norte (50).

Mesmo atrás, a China tem o arsenal nuclear com crescimento mais rápido entre todos os países, com cerca de 100 novas ogivas por ano desde 2023. Até janeiro de 2025, já havia concluído ou estava perto de concluir cerca de 350 novos silos de ICBM em três grandes campos desérticos no norte do país e três áreas montanhosas no leste. Ainda que Pequim atinja o número máximo projetado de 1.500 ogivas até 2035, o número representará apenas um terço de cada um dos atuais estoques nucleares de Moscou e de Washington.

 

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