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Rússia volta a atacar rede elétrica da Ucrânia; abastecimento pode cair a 30% da demanda

Ministério da Energia diz que o país perdeu 9 gigawatts de capacidade de geração de energia neste ano, como resultado de mais de 1.000 ataques russos

Por Da Redação Atualizado em 19 set 2024, 09h19 - Publicado em 19 set 2024, 09h16
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  • European Commission President Ursula von der Leyen (R) and Executive Director of the International Energy Agency (IEA) Fatih Birol attend a press conference on supporting Ukraine's energy security for the winter, at the EU headquarters in Brussels on September 19, 2024. EU chief Ursula von der Leyen will travel to Kyiv on September 20, 2024 and meet President Volodymyr Zelensky, as the bloc seeks to help Ukraine weather Russian attacks on its energy infrastructure. (Photo by Nicolas TUCAT / AFP)
    A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen (dir.), e o diretor executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, anunciam apoio à segurança energética da Ucrânia para o inverno. 19/09/2024 - (Nicolas Tucat/AFP)

    A Rússia voltou a lançar ataques aéreos usinas de energia ucranianas nesta quinta-feira, 19, usando 42 drones e quatro mísseis. Kiev afirmou ter conseguido interceptar todos os dispositivos, exceto um míssil, que matou três pessoas e feriu uma na região de Sumy, onde também atingiu a infraestrutura energética. A Agência Internacional de Energia, ligada às Nações Unidas, disse em relatório divulgado também nesta quinta que a destruição da rede reduziu a capacidade de fornecimento de eletricidade da Ucrânia a um terço da demanda, o que deve dificultar a vida da população com a chegada do inverno, em dezembro.

    Sumy sofreu um corte temporário de energia durante a noite após o ataque, disse a operadora da rede nacional. A Missão de Monitoramento de Direitos Humanos das Nações Unidas na Ucrânia criticou a Rússia por seus repetidos ataques à rede elétrica, que, segundo ela, devem afetar o abastecimento de água e o funcionamento do sistema de esgoto e saneamento, bem como fornecimento de aquecimento e água quente para civis ucranianos.

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    “Há motivos razoáveis ​​para acreditar que vários aspectos da campanha militar para danificar ou destruir a infraestrutura civil de eletricidade e produção de calor e transmissão da Ucrânia violam princípios fundamentais do direito internacional humanitário”, disse a missão.

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    Kiev caracteriza os ataques ao seu sistema de energia como crimes de guerra, e o Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, emitiu mandados de prisão para quatro autoridades russas e oficiais militares pelo bombardeio da infraestrutura civil. Já Moscou diz que rede elétrica é um alvo militar legítimo e rejeita as acusações como irrelevantes.

    Déficit grave no inverno

    Relatório da Agência Internacional de Energia afirmou que o déficit no fornecimento de eletricidade da Ucrânia pode chegar a 6 gigawatts neste inverno, cerca de apenas um terço da demanda.

    Moscou intensificou investidas do tipo em março, no que Kiev disse parecer um plano para degradar o sistema antes do inverno, quando as temperaturas geralmente caem abaixo de 10 graus negativos.

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    A União Europeia ofereceu ajuda aos ucranianos nesta quinta-feira, dizendo que uma usina de energia a combustível da Lituânia seria desmontada e reconstruída na Ucrânia. O objetivo é restaurar mais 2,5 gigawatts de capacidade de fornecimento. O bloco também prometeu aumentar as exportações de eletricidade para o aliado.

    Neste verão, quando a demanda por eletricidade é geralmente menor que no inverno, a capacidade de geração da Ucrânia caiu para 10 gigawatts, sendo que a demanda é de 12, segundo o relatório da Agência Internacional de Energia. No inverno, a demanda máxima de eletricidade pode aumentar para 18,5 gigawatts.

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    O Ministério da Energia ucraniano disse nesta quinta-feira, 19, que o país perdeu 9 gigawatts de capacidade de geração de energia neste ano, como resultado de mais de 1.000 ataques russos. A Ucrânia também atacou a infraestrutura de energia na Rússia, mas em menor escala, concentrando-se principalmente em refinarias de petróleo.

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