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Russos tentam deixar o país depois de Putin convocar reservistas

Quase todos os voos para fora da Rússia foram esgotados, pouco depois que Putin declarou uma "mobilização parcial" de 300.000 novos soldados

Por Da Redação
Atualizado em 21 set 2022, 12h20 - Publicado em 21 set 2022, 09h26
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  • Quase todos os voos para fora da Rússia foram esgotados nesta quarta-feira, 21, poucas horas depois que o presidente russo, Vladimir Putin, declarou uma “mobilização parcial” de reservistas.

    Dados do Google Trends mostraram um aumento nas buscas pelo Aviasales, o site mais popular da Rússia para comprar voos. O anúncio de Putin provocou temores de que alguns homens em idade de lutar não seriam autorizados a deixar o país.

    Os voos de Moscou para as capitais da Geórgia, Turquia e Armênia, todos destinos que permitem a entrada de russos sem visto, foram esgotados apenas minutos depois do anúncio de Putin, segundo dados da Aviasales.

    Em poucas horas, voos diretos de Moscou para o Azerbaijão, Cazaquistão, Uzbequistão e Quirguistão também pararam de aparecer no site. Algumas rotas com escalas, inclusive de Moscou a Tbilisi, capital da Geórgia, também não estavam disponíveis.

    Os voos mais baratos de Moscou para Dubai custavam mais de 300.000 rublos (mais de R$ 25.000) – cerca de cinco vezes o salário médio mensal na Rússia.

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    + Guerra na Ucrânia: Água fria nos planos do Kremlin

    Em um raro discurso gravado à nação, Putin pediu uma “mobilização parcial” de 300.000 pessoas com experiência militar. Embora Moscou tenha sofrido perdas significativas recentemente no campo de batalha, ele disse que os objetivos da Rússia na Ucrânia não mudaram e que a medida era “necessária e urgente” porque o Ocidente “ultrapassou todos os limites” ao fornecer armas sofisticadas à Ucrânia.

    A mobilização torna obrigatória por lei para os reservistas que são oficialmente convocados para se apresentarem ao serviço, sob pena de multas ou acusações. O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que estudantes não seriam convocados para lutar e que os recrutas não seriam enviados para a “zona de operações especiais”, o termo que o Kremlin usa para se referir à guerra.

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    O número de soldados russos, incluindo separatistas alinhados com a Rússia, membros de empresas de segurança privada e voluntários, atualmente não excede 200.000, segundo estimativas de analistas e especialistas militares. Se a mobilização parcial for bem-sucedida, os novos recrutas mais que dobrarão essa quantidade, tornando mais fácil para a Rússia defender as linhas de frente na Ucrânia.

    + Putin está não só perdendo a guerra, como a paz: ameaça nuclear é fatal

    No entanto, a maioria dos militares de alto escalão já foi mobilizada, e os convocados precisarão de mais treinamento e armas.

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    Ao anunciar a convocação de soldados, Putin também acena aos russos que apoiam a guerra, mas criticam o Kremlin por não dedicar os recursos necessários para travar uma guerra em grande escala.

    O presidente procurava evitar o alistamento para manter as dificuldades da guerra o mais distante possível dos russos comuns, mas os recentes reveses no campo de batalha e a pressão de nacionalistas pró-guerra por um esforço mais robusto parecem ter mudado o cálculo.

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