Saiba quem são os sete cardeais brasileiros que participarão do conclave
Com a morte do Papa Francisco , o Vaticano se mobiliza para a reunião dos purpurados que elegerão o novo líder da Igreja Católica

Com a morte do Papa Francisco nesta segunda-feira, 21, o Vaticano se prepara para o conclave, a reunião dos cardeais que elegerão o novo líder da Igreja Católica. O Brasil, país com a maior população católica do mundo, possui um papel importante nesse processo. Ao todo, são oito os cardeais brasileiros que integram o Colégio Cardinalício.
No entanto, uma regra específica define quem pode participar da votação dentro do Conclave: apenas os cardeais com menos de 80 anos na data da vacância da Sé Apostólica, ou seja, na data da morte do Papa, têm o direito de voto. Essa norma visa garantir que os eleitores possuam o vigor físico e mental necessários para um processo de tamanha responsabilidade.
Dos oito cardeais brasileiros, sete atendem a esse critério de idade e estarão aptos a entrar na Capela Sistina para eleger o sucessor de Francisco. São eles:
- Dom Sérgio da Rocha, Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, com 65 anos.
- Dom Jaime Spengler, Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Arcebispo de Porto Alegre, com 64 anos.
- Dom Odilo Scherer, Arcebispo de São Paulo, com 75 anos.
- Dom Orani Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro, com 74 anos.
- Dom Paulo Cezar Costa, Arcebispo de Brasília, com 57 anos.
- Dom João Braz de Aviz, Arcebispo Emérito de Brasília, com 77 anos.
- Dom Leonardo Ulrich Steiner, Arcebispo de Manaus, com 74 anos.
O cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo Emérito de Aparecida, com 87 anos, é o único brasileiro que não poderá votar no Conclave devido à idade. Apesar de não ter direito a voto, Dom Raymundo Damasceno ainda poderá ser convidado para integrar o Colégio Cardinalício nas reuniões preliminares que antecedem o Conclave.
A participação desses sete cardeais brasileiros no Conclave reflete a relevância da Igreja Católica no Brasil e suas diversas experiências pastorais e administrativas, que certamente influenciarão as discussões e a escolha do próximo Papa.