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Secretário de Defesa dos EUA convoca centenas de altos militares para reunião urgente

Decisão levantou preocupações de segurança, já que significa que oficiais abandonarão seus postos, e receios sobre motivo da reunião, ainda não informado

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 set 2025, 20h17 - Publicado em 25 set 2025, 17h36

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, convocou centenas de generais e almirantes do Exército dos EUA para uma reunião na próxima semana em uma base do Corpo de Fuzileiros Navais na Virgínia, informou o jornal americano The Washington Post nesta quinta-feira, 25. A decisão levantou preocupações de segurança, já que significa que os militares abandonarão seus postos, e receios sobre o motivo da reunião, ainda não informado aos próprios generais.

Fontes familiarizadas com o assunto, sob condição de anonimato devido à sensibilidade do assunto, disseram ao WP que não lembraram de qualquer outra vez que um secretário de Defesa do país tenha feito algo parecido. Sob ordem de Hegseth, todos os principais comandantes militares dos EUA no mundo deverão comparecer de maneira presencial ao encontro, embora o governo americano tenha serviços de videoconferência altamente seguros.

Há mais de 800 generais e almirantes nos EUA e ao redor do globo, em diferentes fusos horários. A convocação “aplica-se a todos os oficiais superiores com patente de general de brigada ou superior, ou equivalente na Marinha, servindo em posições de comando, e seus principais conselheiros alistados”, segundo o The Washington Post. Em comunicado divulgado nesta quinta, o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, informou que Hegseth “se dirigirá aos seus principais líderes militares no início da próxima semana”, mas não deu detalhes. A reunião foi marcada para terça-feira, 30, em Quantico, na Virgínia, de acordo com jornal.

Os generais e almirantes chamados, no geral, supervisionam centenas ou milhares de soldados. Comandantes de alto escalão em zonas de conflito, como no Oriente Médio, e altos líderes da Europa e da Ásia-Pacífico também deverão marcar presença, relataram fontes ao WP. A diretriz não abrange oficiais militares de alto escalão que ocupam cargos de estado-maior.

“Todos os oficiais generais em comando, dos graus O-7 a O-10, e seus oficiais generais e conselheiros graduados, são orientados a comparecer dentro das restrições operacionais”, afirma a ordem, informou uma pessoa que a recebeu ao The Washington Post. O-7 a O-10 são as classificações militares dadas a generais e almirantes.

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Preocupações generalizadas

Normalmente, um comandante viaja com seu conselheiro sênior e alguns assessores militares de patente inferior. Ou seja, mais de 1.000 pessoas são esperadas para a cúpula de emergência. Não há informações sobre como serão transportados ou alojados. Há uma “preocupação crescente”, segundo o jornal, de que as aeronaves com os oficiais poderiam ser atacadas, já que é incomum todos voem próximos uns aos outros no espaço aéreo.

“As pessoas estão muito preocupadas”, disse uma das fontes. “Elas não têm ideia do que isso significa.”

O comunicado de Hegseth gerou confusão no Pentágono, disse o veículo, acrescentando: “Mesmo ao meio-dia, oficiais militares ainda estavam em contato para chegar a um consenso mais claro sobre quem deveria estar na reunião de Quantico e se alguém sabia por que havia sido ordenado a ir para a Virgínia”. Um funcionário afirmou ao The Washington Post que não achava que a reunião seria usada para anunciar uma nova estratégia de defesa ou troca de comandos. A ideia é de que o assunto será sério.

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“Você não está tirando todos da sala para trazê-los até aqui e dizer ‘parem de pintar as unhas porque somos uma organização de combate'”, disse o funcionário, que também contou que há receio de que o encontro coincida com a paralisação do governo — democratas e republicanos ainda não chegaram a um consenso sobre a lei de financiamento no Congresso dos EUA –, o que deixaria comandantes e funcionários sem transporte de volta.

As ordens acontecem em meio a uma série de medidas polêmicas de Hegseth. Ele, de maneira unilateral, ordenou a redução de 20% do número de oficiais generais, demitiu líderes seniores sem justa causa e renomeou o Departamento de Defesa como Departamento de Guerra. Há preocupação, portanto, que que o status do Departamento como uma instituição apartidária esteja sendo apagado.

 

 

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