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Secretário de Defesa dos EUA repreende ‘generais gordos’ e pede renúncia de militares críticos

Declaração ocorreu durante reunião incomum com centenas de oficiais, convocada às pressas na semana passada por Pete Hegseth

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 set 2025, 17h51 - Publicado em 30 set 2025, 17h05

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, criticou nesta terça-feira, 30, “generais gordos” e incentivou oficiais que discordem da linha ideológica do governo de Donald Trump a renunciarem. A declaração ocorreu durante uma reunião incomum com generais e almirantes de várias partes do mundo, convocada às pressas na semana passada por Hegseth, na Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais em Quantico, na Virgínia. O encontro também contou com a participação de Trump.

“Líderes políticos tolos e imprudentes traçaram o rumo errado e nos perdemos. Nos tornamos o ‘Departamento Woke'”, alegou Hegseth. “Mas não mais.”

No discurso de abertura, Hegseth defendeu a demissão do principal general dos EUA, um homem negro, e da principal almirante da Marinha, uma mulher. Ele também adiantou que o Pentágono passará por mudanças na forma como lida com denúncias de discriminação e irregularidades, alegando que autoridades de altos escalões atual pisam em “ovos” no sistema atual.

“Se o que estou falando hoje está deixando seus corações apertados, então vocês deveriam fazer a coisa certa e renunciar”, sugeriu. “Sei que a grande maioria de vocês sente o oposto. Essas palavras enchem seus corações.”

Além disso, o secretário de Defesa disse que “é completamente inaceitável ver generais e almirantes gordos nos corredores do Pentágono” e que adiantou que todos os testes de aptidão física passariam a ser definidos para padrões masculinos, sem dar detalhes. Ele destacou, ainda, a importância da higiene pessoal e que “a era da aparência pouco profissional acabou”, acrescentando: “Chega de barbas”. Centenas de militares acompanharam a fala em completo silêncio, de acordo com a agência de notícias Reuters.

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A reunião ocorre em meio a mudanças profundas no Pentágono sob ordens do republicano. Em paralelo, Trump também enviou forças ao Caribe em um dito cerco ao narcotráfico, atacando navios da Venezuela que supostamente carregavam drogas e transportavam membros de cartéis, acusações rejeitadas pelo regime chavista. No final de semana, ele também ordenou o destacamento da Guarda Nacional a Portland, em Oregon, para proteger edifícios do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês).

+ Trump comandará reunião incomum com centenas de altos militares nesta terça

‘Inimigo interno’

Ao subir no palco, Trump também mandou um recado em tom de brincadeira: “Se você não gosta do que estou dizendo, pode sair da sala. Claro, lá se vai sua patente, lá se vai seu futuro”, disse. Na contramão dos comentários do republicano, a Constituição dos Estados Unidos determina que as Forças Armadas do país devem ser apolíticas, leais aos princípios constitucionais e independentes de qualquer partido ou movimento político.

Durante o encontro, o chefe da Casa Branca apresentou um plano de enquadramento à sua agenda direitista e afirmou que vai usar o Exército contra o “inimigo interno”. O presidente disse ter informado Hegseth de que os EUA “devem usar cidades perigosas como campos de treinamento para nossas Forças Armadas”, uma referência às cidades governadas pelos democratas que, segundo ele, têm altos índices de criminalidade, o que as torna inabitáveis.

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“Isso será um grande acontecimento para as pessoas nesta sala, porque estamos falando do inimigo interno, e temos que lidar com isso antes que saia do controle”, afirmou Trump, que vem empregando a Guarda Nacional para reprimir protestos e combater o crime em cidades governadas por democratas. “As coisas não vão sair do controle depois que vocês estiverem envolvidos.”

 

 

 

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