Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Secretário de Justiça pede fim de sigilo de operação do FBI contra Trump

Merrick Garland citou 'interesse público' em torno de buscas na casa do ex-presidente realizada na segunda-feira

Por Da Redação Atualizado em 11 ago 2022, 17h37 - Publicado em 11 ago 2022, 17h29
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O secretário de Justiça dos Estados Unidos, Merrick Garland, confirmou nesta quinta-feira, 11, a operação do FBI, a polícia federal americana, na casa do ex-presidente Donald Trump. Em comunicado, no qual disse ter aprovado pessoalmente o caso, ele também afirmou que seu departamento pediu à Justiça o fim do sigilo da operação por conta do “interesse público”.

    Até o momento, apenas o republicano havia confirmado a ida de agentes na segunda-feira ao seu resort na Flórida, conhecido como Mar-a-Lago.

    “Eu aprovei pessoalmente a decisão de recorrer a um mandado de busca”, disse. “O Departamento não toma tais decisões levianamente”.

    + FBI faz operação de busca em casa de Trump na Flórida

    Em documento publicado nesta quinta, Garland afirmou que agentes foram investigar se o ex-presidente removeu ilegalmente registros da Casa Branca ao deixar o cargo, e janeiro de 2021.

    A respeito da retirada de sigilo, a equipe de Garland deu entrada em um pedido para derrubá-lo, assim como a lista de itens recolhidos da casa do ex-presidente, em meio a críticas generalizadas sobre o ineditismo da operação, à medida que foi a primeira contra um ex-ocupante da Casa Branca. A solicitação não inclui os documentos apresentados para solicitar a operação.

    A quebra do sigilo, no entanto, não deve ser imediata. O juiz Bruce Reinhart deu entrada em uma ordem exigindo que o Departamento de Justiça apresente uma cópia do pedido pela quebra de sigilo para os advogados de Trump até a tarde de sexta-feira, o que dá tempo hábil para que a defesa de Trump decida se quer recorrer.

    Continua após a publicidade

    O caso chegou ao Departamento de Justiça após análise do comitê da Câmara dos Deputados que investigou se ele teria violado a Lei de Registros Presidenciais após caixas de documentos da Casa Branca serem descobertas em sua residência na Flórida e surgirem relatos de que ele destruiu registros enquanto estava no cargo.

    Além disso, na própria segunda-feira, o portal de notícias Axios revelou fotos de duas supostas ocasiões em que o ex-presidente teria jogado documentos oficiais em um vaso sanitário. Nas imagens, não está claro o conteúdo dos manuscritos, mas, de acordo com o jornal, eles teriam sido escritos com a caligrafia de Trump em marcador preto.

    Segundo a Administração Nacional de Arquivos e Registros dos EUA, agência independente ligada ao governo, Trump teria levado ao menos quinze caixas de documentos da Casa Branca após deixar a Presidência.

    Continua após a publicidade

    Embora os registros sejam centrais para qualquer Presidência, no caso de Trump são ainda mais importantes já que estão no centro de outra comissão da Câmara, que analisou a invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, que tinha objetivo de impedir a certificação de vitória do presidente Joe Biden e deixou cinco mortos.

    Segundo o comitê investigativo da Câmara, Trump não apenas falhou em agir, mas optou conscientemente por não agir. Testemunhas disseram que o ex-presidente não fez um único telefonema para autoridades de segurança durante o ataque ao Capitólio, nem para funcionários do então vice-presidente, Mike Pence, ou do governo em Washington, D.C.

    Continua após a publicidade

    Em paralelo, o ex-presidente também sofreu um revés nesta semana em uma longa investigação sobre as práticas comerciais na empresa da família, a Trump Organization. Depois de tentar adiar por meses um depoimento, ele teve que comparecer a uma interrogação, na qual se negou a falar, comandada pelo gabinete da procuradora-geral da Nova York.

    Ele negou irregularidades e classificou a busca do FBI como “um ataque” que “só poderia ocorrer em países quebrados do Terceiro Mundo”. Trump também chamou a investigação da procuradora-geral de Nova York, Letitia James, de uma “caça às bruxas” com motivação política.

    Desde março de 2019, os advogados de Letitia James avaliam se Trump e sua empresa aumentaram indevidamente os preços de seus hotéis, tacos de golfe e outros ativos. No início deste ano, ela disse em um processo judicial que as práticas comerciais da empresa eram “fraudulentas ou enganosas”, mas acrescentou que seu escritório precisava interrogar Trump e dois de seus filhos adultos para determinar quem era o responsável por essa conduta.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.