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Senado dos EUA aprova indicação de Trump para comando da Inteligência

John Ratcliffe foi aceito por margem estreita de votos em meio à desconfiança de que ele deixe a independência do cargo de lado em beneficio do presidente

Por Da Redação
Atualizado em 22 Maio 2020, 12h33 - Publicado em 22 Maio 2020, 12h26

O Senado dos Estados Unidos aprovou na quinta-feira 21 a nomeação do deputado republicano John Ratcliffe, próximo ao presidente, Donald Trump, para chefiar a Direção Nacional de Inteligência (DNI), que coordena a CIA, a Agência Nacional de Segurança (NSA) e outros 15 órgãos do setor do país. Ratcliffe já avisou que entregará ao presidente os relatórios de Inteligência, mesmo que isso custe seu cargo, e é visto com desconfiança pela oposição democrata, que suspeita de sua imparcialidade e independência para beneficiar politicamente Trump, em campanha pela reeleição.

A indicação de Ratcliffe foi aprovada por 49 a 44 votos, uma margem estreita se comparada com a aprovação por 85 a 15 há dois anos do nome republicano Dan Coats, seu antecessor na DNI.

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Coats saiu do cargo em julho de 2019 após ter apresentado relatórios de Inteligência ao presidente sobre a Rússia e a Coreia do Norte. Trump não concordava com os dados e o despediu. Ratcliffe seria a próxima indicação por estar alinhado com a visão de mundo de Trump. Mas, após críticas da oposição no Senado à sua falta de experiência no setor de inteligência e proximidade ao presidente, a Casa Branca retirou a indicação e nomeou Josep Maguire como chefe interino da DNI.

Maguire estava a caminho de ser confirmado no cargo, mas em uma audiência no Congresso se referiu à interferência da Rússia na campanha de reeleição de Trump, provocando a ira do presidente. Em fevereiro, Trump anunciou a substituição de Maguire por Richard Grenell, que estava servindo como embaixador em Berlim.

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Mas Grenell fez lobby pela saída de vários funcionários da inteligência cuja lealdade a Trump foi questionada e anunciou reorganizações sem informar ao Congresso com antecedência, como devido, além de desclassificar documentos relacionados ao caso do ex-conselheiro de segurança nacional Michael Flynn e da investigação sobre a interferência russa. Os democratas acusaram os republicanos de politizarem esses documentos ao atacarem o ex-presidente Barack Obama e o ex-vice-presidente e atual candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden.

Após a votação, o senador por Virginia e principal democrata do Comitê de Inteligência do Senado, Mark Warner, disse que “nada seria melhor do que provar que estou errado” ao comentar sobre a independência de Ratcliffe. “Mas somente o tempo dirá. Com Coats, nós demos um grande salto e acabamos sendo independentes. Espero ver o mesmo com Ratcliffe”, disse Warner ao site POLITICO.

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