O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta segunda-feira, 26, a nomeação da juíza Amy Coney Barrett, indicada pelo presidente Donald Trump, para ocupar uma cadeira na Suprema Corte do país.
Apesar de os democratas terem feito oposição feroz à nomeação da jurista conservadora de 48 anos, os republicanos, que têm uma vantagem de 53 a 47 no Senado, alcançaram votos suficientes para confirmar a nomeação.
A nomeação foi aprovada por 52 a 48. A senadora republicana Susan Collins foi a única senadora republicana a votar com os democratas contra a indicação de Barret, após ter expressado preocupação de que o dia da eleição estaria muito próximo para considerar um candidato, segundo informou a rede de TV americana CNN.
Em contrapartida, nenhum senador democrata apoiou a confirmação de Barrett, a primeira vez desde meados de 1.800 que um candidato à Suprema Corte não recebeu nenhum voto do partido oposto.
A Casa Branca planeja realizar um evento de comemoração após a aprovação, um mês depois que um evento semelhante foi relacionado a um surto de Covid-19 em que o próprio Trump foi infectado.
Trump pressionou o Senado a confirmar Barrett antes da eleição de 3 de novembro e a aprovação vai criar uma maioria conservadora de 6 a 3 no principal órgão judicial dos EUA.
Barrett, uma juíza federal de apelações, é a terceira escolha de Trump para a Suprema Corte americana desde que assumiu o cargo em 2017. Ela sucede Ruth Bader Ginsburg, que morreu aos 87 anos.
Com Agência Brasil